Ir para o conteúdoIr para a navegaçãoIr para o rodapé
logo
Acesso Rápido
Acesso à InformaçãoComunicaçãoConcursos e SeleçõesLocalização e ContatosOuvidoria
 Entrar
Universidade Federal do Tocantins
Logo UFTUniversidade Federal do Tocantins
    Todo o conteúdo deste site está publicado sob a licença Creative Commons Atribuição-SemDerivações 3.0
    Notícias
    UFT leva projetos de pesquisa à Agrotins 2025 com foco na inovação
    DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

    UFT leva projetos de pesquisa à Agrotins 2025 com foco na inovação

    Comunidade acadêmica esteve no evento expondo nos dias 13, 14, 15 e 16 de maio

    Por  Anne Karoline e Paulo Lourenço | Revisão: Daniela Camargos  | Publicado em 16/05/2025 - 20:13  | Atualizado em 19/05/2025 - 20:00
    Compartilhe:

    Durante os três dias, estande da UFT recebeu 13 expositores de 6 projetos diferentes, levando os conhecimentos da Universidade para o evento (Foto: Karyne Assunção / Estagiária Obrigatória)

    Presente no maior evento de agronegócio da região norte do Tocantins, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) levou grandes projetos que indicam o compromisso da Instituição com o ensino e a inovação. Nosso estande recebeu, entre 13 e 16 de maio, apresentações de iniciativas do Programa de Pós-Graduação em Agroenergia Digital (PPGAD), do Programa de Educação Tutorial (PET) de Engenharia de Alimentos e do Projeto Lepidonella zeppelinii de Engenharia Ambiental, Agronomia e do PPG em Produção Vegetal, além da participação de Empresas Juniores de diferentes cursos, que também trouxeram propostas inovadoras com foco em energia, gestão, arquitetura e engenharia aplicadas ao setor agropecuário. As iniciativas mostraram soluções práticas para o agronegócio, com foco em energia, automação e produção de alimentos.

    Realizada anualmente em Palmas, capital do Tocantins, a Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins) 2025, se configura como um importante palco para a exposição de inovações, máquinas, produtos e serviços voltados para o agronegócio, reunindo produtores e empresas, além de pesquisadores e estudantes como os nossos. Apresentando suas tecnologias, projetos de pesquisa e ações de extensão desenvolvidas, a Universidade promove a interação entre a academia e o setor produtivo, além de divulgar o conhecimento científico e tecnológico para o desenvolvimento do agronegócio tocantinense. E era exatamente isso que os pós-graduandos Rafael Botelho e JG Rio Serra estavam fazendo no evento.

    Direto do mestrado em Agroenergia Digital, os pós-graduandos levaram o tema da sustentabilidade e produção de energia renovável por meio de material orgânico, conhecimento e experimento este realizado por eles no curso. Com recursos retirados de alimentos, como batata doce, macaúba, coco babaçu e entre outros, encontraram uma nova fonte de etanol e carvão com uma combustão melhor em comparação com outros. E para Rio Serra, essa é a importância de estar presente naquele espaço. “Como a agroenergia está focada em prover a sustentabilidade sem perder o foco na economia e usabilidade dos meios de produção do agro, ter esse encontro e debate sobre combustíveis renováveis com eles têm potencial para trazer grandes melhorias para todos e, principalmente, para o meio ambiente.”, disse ele. 

    Um olhar para o impacto dos agrotóxicos no meio ambiente...

    Pesquisadores apresentaram na Agrotins o projeto Lepidonella zeppelinii, orientado pela professora Vanessa Bezerra, com participação de alunos da Pós-Graduação em Produção Vegetal e acadêmicos dos cursos de Engenharia Ambiental e Agronomia. O projeto propõe uma nova forma de avaliar os efeitos dos agrotóxicos no Cerrado.

    Hoje, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é o responsável pela regulamentação dessas substâncias no Brasil, no que diz respeito a avaliação dos impactos no ambiente. Para isso, utiliza as respostas obtidas com a exposição de organismos como a minhoca Eisenia andrei e microrganismos, que representam os seres do solo. No entanto, pesquisas apontam para a necessidade de usar espécies mais sensíveis e mais próximas da realidade, especialmente para biomas brasileiros, como o Cerrado.

    Nesse cenário, os colêmbolos, pequenos artrópodes do solo surgem como alternativa. A espécie mais usada nesses testes é a Folsomia candida, adaptada a condições de clima temperado. Isso levanta dúvidas sobre sua representatividade para ambientes tropicais. Para investigar, os pesquisadores coletaram uma espécie nativa de colêmbolo em um sistema agroflorestal em Caseara (TO). A espécie foi cultivada em laboratório e identificada como Lepidonella zeppelinii Soto-Adames & Bellini. Agora, ela será testada e comparada com a Folsomia candida para identificar se há diferença nos resultados quanto à exposição aos agrotóxicos.

    Pensando nesse cuidado com o solo e os impactos do uso de agrotóxicos, a acadêmica Milena Cristina Azevedo explica: "Nosso objetivo é propor uma espécie nativa do Cerrado como ferramenta para avaliar os impactos dos agrotóxicos no solo, já que a espécie atualmente utilizada, a Folsomia candida, vem de clima temperado e pode não representar bem a nossa realidade tropical."

    A proposta busca melhorar a forma como se avalia o impacto ambiental nas regiões tropicais. Segundo os pesquisadores, apresentar o estudo na Agrotins é importante porque a feira reúne produtores e técnicos do setor agropecuário, onde o uso de agrotóxicos é alto. A ideia é estimular práticas mais sustentáveis e gerar dados que possam ajudar o Ibama a revisar seus critérios de análise para o Cerrado.

    Alimentação saudável e nutritiva…

    Estudantes apresentando seus produtos para visitantes - Foto: Anne Karoline / Sucom
    Herika e Valéria, acadêmicas de Engenharia de Alimentos - Foto: Anne Karoline / Sucom
    Todos os produtos vendidos foram produzidos em laboratórios da UFT - Crédito: Divulgação

    Com a rotina atual em nossa sociedade, uma alimentação saudável e bastante nutritiva nunca foi tão essencial. Este cenário foi percebido pelos acadêmicos de Engenharia de Alimentos, integrantes do Programa de Educação Tutorial (PET) sob orientação do professor Abraham Zuniga. Para a Agrotins, o grupo desenvolveu um lanche de grão de bico com adição de açaí, outro temperado e uma rosca húngara com adição de soro de leite. Nos laboratórios da Universidade, Ana Beatriz, Aryson Serpa, Herika Adorno, Felipe Ferreira, Gabriel Matsuura, Valéria Pereira, Kauã Marques e Milena Pinheiro aplicaram seus conhecimentos e exploraram o empreendedorismo para vender no evento.

    Em seu terceiro ano expondo as produções, Herika afirmou que em todos os anos que o curso participou da Agrotins, um produto diferente foi apresentado. “Esse é o meu terceiro ano vendendo aqui na Agrotins. Ano passado trouxemos a Chuchuba, uma jujuba feita a partir do legume chuchu, produto este que vendemos demais e surpreendeu os visitantes.”, afirmou. Para ela, o diferencial da edição deste ano ainda está nas vendas, mas também na estrutura: “Esse ano está melhor pra vender e a própria estrutura aqui também está mais legal.”

    Inovação incentivada pela Inovato...

    Para impulsionar a participação estudantil e destacar as iniciativas de pesquisa, ensino, extensão e inovação da UFT na Agrotins, a Agência de Inovação lançou, no início de maio, um edital para selecionar expositores para ficar no estande da Universidade durante o evento. Com resultados divulgados no dia 12 de maio, foram escolhidas seis propostas que contaram, ao todo, com 13 expositores representando nossa instituição.

    Leia também

    UFT apresentará projetos inovadores na Agrotins 2025
    UFT apresentará projetos inovadores na Agrotins 2025
    Tuesday, 13 de May de 2025


    Tags:  Agrotins,  PPGAD,  Engenharia de Alimentos,  Engenharia Ambiental,  Agronomia,  Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal,  InovaTO,  Inovação.  
    Compartilhe:

    Atenção!

    Esse site utiliza cookies

    Esse site faz uso de cookies

    CÂMPUS
    CURSOS
    GESTÃO
    Redes Sociais

    Universidade Federal do Tocantins

    Todo conteúdo do site está publicado sob a licença Creative Commons - 1.1.49.