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    Tocantins terá Centro de Inteligência Artificial para Redução da Pobreza e Promoção da Equidade Social
    PPGDR / GESPOL

    Tocantins terá Centro de Inteligência Artificial para Redução da Pobreza e Promoção da Equidade Social

    Ação já está em fase de viabilização de recursos junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e parlamentares tocantinenses

    Por  Samuel Lima  | Publicado em 30/05/2025 - 13:30  | Atualizado em 30/05/2025 - 18:17
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    Um Centro de Inteligência Artificial voltado para a busca de soluções que visem a redução da pobreza e promova a equidade social. Este é o objetivo principal de uma ação que está sendo articulada pelos programas de pós-graduação da UFT em Desenvolvimento Regional (PPGDR) e o de Gestão de Políticas Públicas (Gespol) com o Ministério do Desenvolvimento Social.

    De acordo com o professor Waldecy Rodrigues, que é docente nos dois programas de pós-graduação stricto sensu mencionados anteriormente, a iniciativa tem o apoio da startup Aki Posso Mais. "A gente se reuniu com o ministro Wellington Dias (MDS) para apresentar a proposta e ele aprovou. Agora nós estamos na etapa da viabilização dos recursos, em parceria com o Ministério e alguns parlamentares", disse o docente. Para Rodrigues, a proposta visa fomentar soluções que, a partir da tecnologia da informação, ampliem o acesso da população às políticas públicas governamentais existentes. "Porque muitas pessoas têm um desconhecimento dessas políticas públicas; isso também vai ampliar as oportunidades das pessoas que estão no Cadastro Único de se qualificarem", pontua Rodrigues, enfatizando a possibilidade de ampliação da renda da população. "Tudo isso feito numa plataforma inteligente, onde os perfis dos usuários são identificados e trilhas de oportunidades são desenhadas", diz.

    A professora Juliana Aguiar de Melo, também docente nos dois programas, complementa que o Centro vai contribuir para redução da pobreza no Tocantins, e colocar o estado como protagonista neste tipo de iniciativa. " Ao mesmo tempo em que poderemos gerar uma oportunidade para a população, o próprio estado será protagonista uma iniciativa inovadora; também, pelo fato de estar dentro de uma Universidade, acabará gerando um conjunto de oportunidades para os alunos da graduação, pós-graduação e de diversos cursos, tanto para inserção quanto para contribuição nesse processo", diz a docente.

    Da E p/ D: Magdalena Sophia, Andrea Napolitano, ministro Wellington Dias, Paulo Mourão, Waldecy Rodrigues e Rafael Guerreiro Osório (Foto: Divulgação MDS)
    Da E p/ D: Magdalena Sophia, Andrea Napolitano, ministro Wellington Dias, Paulo Mourão, Waldecy Rodrigues e Rafael Guerreiro Osório (Foto: Divulgação MDS)

    No Ministério do Desenvolvimento Social, o encontro teve a participação do próprio ministro, Wellington Dias, do professor Rodrigues, do ex-deputado federal Paulo Mourão (atuando como interlocutor do encontro), da representante da startup e ONG Aki Posso Mais, Andrea Napolitano, de Magdalena Sophia Oliveira Pinheiro Villar de Queiroz, chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Assistência Social, e do secretário de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único, Rafael Guerreiro Osório.

    Inclusão socioprodutiva

    Um segundo projeto, correlato ao primeiro e intitulado “Territórios de Desenvolvimento Social e Inclusão Produtiva” também está em fase de tramitação, segundo a professora Juliana. O projeto tem como objetivo promover a inclusão socioprodutiva de populações em situação de vulnerabilidade no Tocantins, especialmente na região do Bico do Papagaio, onde até 80% dos habitantes, que estão inscritos no CadÚnico, se enquadram nesse perfil. A iniciativa, que integra ações de capacitação, apoio técnico, articulação institucional e fomento à inovação territorial, será executada em 35 municípios, dos quais 25 municípios do extremo norte do estado. O projeto tem foco tanto em áreas rurais — como comunidades quilombolas, assentamentos e agricultura familiar — quanto em municípios-polo urbanos, onde há maior potencial de absorção de mão de obra no mercado local.

    Segundo a professora Juliana, o diferencial do projeto está no acompanhamento próximo dos beneficiários: “A mentoria é fundamental porque faz a ponte entre o processo de formação e o acesso às oportunidades do mercado, seja para inserção formal ou para empreender em setores estratégicos. Nosso objetivo é reduzir o quadro de vulnerabilidade dessas famílias, promovendo geração de renda e melhoria da qualidade de vida.” Cada município receberá dois cursos de formação, com 80 horas de atividades teóricas e práticas e 20 horas de mentoria, e as ações devem começar já no próximo semestre, assim que for concluída a tramitação para liberação dos recursos.


    Tags:  PPGDR,  Gespol,  Palmas.  
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