Professor da UFT é condecorado em evento no RJ pela atuação na divulgação científica

Medalha foi entregue a Gilson Pôrto (dir) por Luiz Andrade, coordenador do encontro da Racs (Foto: Divulgação)

O professor da UFT, Dr. Francisco Gilson Rebouças Pôrto Júnior, foi agraciado com a medalha Ennio Candotti 2024 por sua atuação na divulgação científica no Brasil. A honraria ocorreu durante a realização da 6ª Reunião da Rede Acadêmica das Ciências da Saúde da Lusofonia (Racs), realizada nos dias 28, 29 e 30 de agosto, no Câmpus Gragoatá da Universidade Federal Fluminense (UFF), organizada pela Rede de Saúde Coletiva da UFF e pelo Laboratório de Áudio Visual Científico, também da UFF.

A medalha foi entregue ao professor Gilson Pôrto, como é mais conhecido na UFT, pelo professor Dr. Luiz Andrade, coordenador do encontro internacional do Congresso Internacional da Rede Acadêmica das Ciências da Saúde da Lusofonia (Racs) e também do LABACiências/Faperj/UFF.

O evento objetivou promover a difusão da ciência com foco na saúde, explorando suas múltiplas relações com outros campos do conhecimento. Também tinha por objetivo estreitar laços entre os povos lusófonos e não lusófonos, intensificando as relações entre instituições de ensino e pesquisa, e promovendo a produção científica internacional. O evento discutiu, sob o tema “Múltiplas Vozes em Defesa das Vidas: Saúde Única, Arte Plural e Formação Humana”, a ação política acadêmica, o desenvolvimento e a inovação científica, pedagógica, sociocultural, e associativa.

Depoimentos

Para o professor da UFT, “foi uma honra ter a trajetória profissional como editor cientifico avaliada pelos colegas do prêmio! Receber a medalha Ennio Candotti 2024 reconhecendo o trabalho de edição científica é uma conquista não minha apenas, mas de toda uma equipe envolvida aos longo dos anos em todo as fases do processo de construção da ciência brasileira, buscando a qualidade dos processos, a democratização do acesso aberto e a gratuidade da ciência.”

A pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex) da UFT, professora Maria Santana Ferreira dos Santos Milhomem, enfatizou a importância da honraria para a instituição. "É o reconhecimento ao trabalho que o professor Gilson tem feito a nível de Brasil, mas também na nossa universidade. Tivemos o professor Gilson à frente da revista Capim Dourado e a revista teve um salto e foi para o conceito Qualis A4. Então é um reconhecimento válido, é reconhecimento digno de todo o trabalho e de todo o conhecimento que ele tem nessa área das revistas, da divulgação científica", disse, complementando que o trabalho de Porto Júnior também é relevante na área da extensão, com o Observatório de Pesquisas Aplicadas ao Jornalismo e ao Ensino (Opaje). "Então, é um orgulho realmente que ele receba essa condecoração; e que essa premiação seja apresentada à universidade como comprometimento mesmo, do seu trabalho", afirmou.

O vice-reitor da UFT, professor Marcelo Leineker, destacou que o recebimento do prêmio pelo professor Gilson é a "coroação de todo um trabalho que ele vem realizando há mais de 25 anos, em prol não somente do desenvolvimento científico, mas principalmente demonstrando a importância e trabalhando em prol da divulgação científica, que é a principal ferramenta que nós temos de conseguir ajudar a universidade e chegar à sociedade". O vice-reitor disse ainda que para a UFT é também uma honra ter um docente seu agraciado e destacado, enfatizando que "é uma demonstração de que o trabalho que tem sido desenvolvido pelos docentes e técnicos da Universidade Federal do Tocantins tem alcançado um grau de maturidade e conseguido efetivar o alcance social que a universidade tanto almeja", finalizou.