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PET Equidade realiza sensibilização com gestores da saúde de Miracema do Tocantins
O PET-Saúde Tocantins, que tem como tema “Conectando Vidas e Promovendo Equidade”, realizou, no dia 16 de outubro, uma oficina com gestores da saúde do município de Miracema do Tocantins, localizado a 88 km de Palmas. Ao todo, 32 gestores participaram da programação, que promoveu debates sobre o combate ao preconceito, assédio e comportamentos inadequados e abusivos no ambiente de trabalho.
“O PET é o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde. É um programa interministerial, entre os Ministérios da Educação e da Saúde, que propõe a inserção de estudantes dentro do espaço de trabalho do Sistema Único de Saúde (SUS), para que o aprendizado se efetive. O projeto hoje desenvolve várias atividades dentro da universidade, com acadêmicos de diversos cursos, incluindo a área da saúde; na Secretaria de Estado da Saúde; no Hospital Dona Regina; e na Secretaria Municipal de Miracema”, explicou Miriam Becker, coordenadora do PET Saúde Equidade e do Núcleo Permanente em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Miracema.
Atividades
Ao longo do dia, os gestores participaram de dinâmicas que abordaram os conceitos de violência e auxiliaram no desenvolvimento de competências para promover a equidade. Uma das dinâmicas foi a “Árvore de Problemas”, na qual os participantes identificaram situações relacionadas à equidade no contexto de trabalho, bem como suas causas e consequências.
Outra atividade foi o jogo de tabuleiro “Frente contra a Violência”, desenvolvido pelos estudantes participantes do PET-Saúde. “Foram os próprios alunos que criaram o jogo: elaboraram as perguntas, as cartas e conduziram toda a proposta, porque acreditamos que eles são protagonistas nesse processo de extensão”, ressaltou a professora Alice Agnes Spíndola, tutora do PET-Saúde.
O jogo consiste em um sistema de perguntas e respostas sobre a violência no mundo do trabalho. “Achei os participantes muito receptivos. Eles sempre são, pois acaba gerando uma competição, o que estimula a reflexão e o aprendizado por meio do jogo. Hoje foi realmente muito rico”, avaliou Giovana dos Santos da Silva, estudante de Enfermagem da UFT, que conduziu a atividade.
A percepção positiva foi compartilhada pelo coordenador de Saúde da Mulher, Ryan Lima. “As dinâmicas foram muito boas, proporcionaram a interação dos grupos e têm sido muito produtivas, porque compartilhamos conhecimento. Dessa forma, tudo tem contribuído para melhorar o serviço que ofertamos”, destacou.
No período da tarde, os grupos se reuniram para discutir casos exemplares e educativos sobre preconceito, assédio e comportamentos inadequados e abusivos no ambiente de trabalho. A oficina foi encerrada com a apresentação dos relatos, avaliação das atividades e um coffee-break de confraternização.