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Palestras com procuradoras federais dão início às atividades de capacitação da campanha "Assédio não passa"
Com o Auditório dos Conselhos cheio, no prédio da Reitoria em Palmas, teve início na manhã desta quarta-feira (6) com palestras, mais uma etapa da campanha "Assédio não passa". Ocorreram palestras das procuradoras federais Carliane de Oliveira Carvalho e Daniela Gonçalves de Carvalho. Também foi apresentada a composição e objetivos da Câmara de Mediação, Conciliação de Conflitos, Enfrentamento ao Racismo e Assédio (Camu), pela professora Gleidy Braga Ribeiro, coordenadora da Câmara.
A mesa de abertura do evento contou com a presença do reitor, professor Luís Eduardo Bovolato; do vice-reitor, professor Marcelo Leineker; da professora Maria Santana Ferreira dos Santos Milhomem, titular da Pró-Reitoria de Extensão (Proex); da pró-reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Michele Duarte; e do ouvidor da UFT, Ggiuliano Mascarenhas. As palestras da parte da manhã foram transmitidas ao vivo e podem ser conferidas no canal oficial da Universidade Federal do Tocantins na plataforma Youtube.
As atividades de capacitação da campanha visam, de acordo com a organização do evento, a implantação da Ouvidoria da Mulher, que será vinculada exclusivamente à Ouvidoria Geral da UFT, e terá grupos de apoio responsáveis por acolher e orientar vítimas de assédio e discriminação. Esses grupos atuarão em colaboração com a Ouvidoria da Mulher, oferecendo suporte às suas atividades.
Palestras
A procuradora Carliane abordou a temática do assédio sexual, "que é uma violência emocional, física, patrimonial e em amplos aspectos". Segundo a palestrante, esse tipo de assédio é também uma violência de gênero, "porque acomete as mulheres de forma desproporcional", e afeta a vítima em sua liberdade sexual, a intimidade, a privacidade e a honra. Sobre os tipos de assédio sexual ela dissertou acerca do que é feito em forma de chantagem, por intimidação ou ambiental. Destacou a importância do Fala.BR como meio de denúncia dos assédios ocorridos.
Daniela falou sobre o Programa da Procuradoria Geral Federal de Auxílio à Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Assédio Sexual e todas as formas de discriminação, onde é coordenadora adjunta. "O assédio atenta contra a dignidade humana, atinge a liberdade sexual da vítima, viola os princípios da Administração Pública, é risco específico na gestão da ética e da integridade e causa consequências graves para as vítimas e instituições".
A professora Gleidy, coordenadora da Camu, falou sobre a trajetória histórica para criação da Câmara na UFT. "A Câmara tem 27 membros, com uma equipe multidisciplinar, com funções de combater o racismo e o assédio e promover a solução amigável de conflitos entre servidores ou entre estes e o corpo discente", pontuou. A regulamentação da Câmara está fundamentada na Resolução nº 107/2024, aprovada pelo Conselho Universitário da UFT. Esta resolução estabelece diretrizes claras para o funcionamento da câmara, que é composta por membros qualificados e treinados em práticas de mediação com foco na promoção da igualdade racial e de gênero.
Confira, abaixo, mais imagens sobre o evento:
Confira a íntegra do evento, que está no perfil oficial da UFT no Youtube:
