AÇÃO INSTITUCIONAL

Palestras abordam prevenção e enfrentamento aos assédios sexual e moral no ambiente universitário

Participantes puderam tirar dúvidas sobre as punições legais e administrativas relacionadas ao assédio; atividades continuam nesta 5ª

Por Karyne Assunção (Ouvidoria) | Edição e Revisão: Samuel Lima (Sucom) | Publicado em 07/08/2025 - 04:07 | Atualizado em 07/08/2025 - 04:13

Seguindo o cronograma da campanha “Assédio não passa”, servidores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) tiveram mais palestras das procuradoras federais Carliane de Oliveira Carvalho e Daniela Gonçalves de Carvalho. A atividade, restrita a servidores inscritos previamente, é parte das ações relacionadas à campanha e visa a implantação da Ouvidoria da Mulher, que será vinculada à Ouvidoria Geral da UFT, com grupos nos câmpus responsáveis por acolher e orientar vítumas de assédio e discriminação.

As procuradoras Carliane (e) e Daniela durante palestra no Auditório dos Conselhos da UFT (Foto: Karyne Assunção/Ouvidoria)

As atividades de capacitação ainda seguem durante toda esta quinta-feira (7), com palestra sobre assédio moral na parte da manhã, com as procuradoras Carliane e Daniela, e uma oficina de acolhimento às pessoas em situação de violência, com a psicóloga Juliana Biazze, no período da tarde.

Caminhos para prevenção e enfrentamento

A palestra da tarde desta quarta-feira , que teve como assunto principal os caminhos para a prevenção e enfrentamento do assédio sexual e moral dentro da universidade, permitiu que as pessoas participantes tirassem dúvidas sobre as punições, legais e administrativas, atribuidas ao crime de assédio, bem como para expressar suas opiniões sobre situações degradantes normalizadas no cotidiano das mulheres, especialmente.

Professora Lisa Brasílio é do Câmpus de Porto Nacional (Foto: Karyne Assunção/Ouvidoria)

A professora Lisa Brasílio participou das atividades e avaliou as palestras como muito boas, pois trouxeram contextos de outras universidades, além de conhecer estratégias para coibir o crime de assédio e levar adiante eventuais denúncias. A docente, que já discute questões de gênero dentro do Câmpus de Porto Nacional e integrará a equipe de acolhimento da Ouvidoria da Mulher, ainda compartilhou os benefícios que essa formação terá no seu trabalho: “Para dar apoio às alunas e servidoras que venham a sofrer um assédio, que, infelizmente, todo mundo é passível que isso aconteça. Então tentamos ter uma atuação bastante efetiva no câmpus para que a gente possa eliminar e punir os agressores", explicou.

Confira outras imagens das atividades no período da tarde de quarta-feira (6):