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Ouvidoria, Progedep e Prograd dão início, nesta segunda-feira (28), à campanha “Assédio não passa”
Tem início, nesta segunda-feira (28 de julho), a campanha institucional “Assédio não passa”, visando a conscientização e combate ao assédio no âmbito da Universidade Federal do Tocantins. As ações serão desenvolvidas até o dia 25 de agosto e são encabeçadas pela Ouvidoria, Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (Progedep) e Pró-Reitoria de Graduação (Prograd).
O reitor da UFT, professor Luís Eduardo Bovolato, enfatiza a importância de tratar do assunto. “É uma campanha extremamente importante sobre um assunto delicado, mas que merece total atenção. Queremos enfrentar esse assunto de uma maneira clara e objetiva. E esperamos que a campanha desperte a comunidade acadêmica para um problema da sociedade como um todo, mas que, infelizmente, também se faz presente na Universidade”, diz o reitor. Ele complementa afirmando que a expectativa é que a campanha dê mais visibilidade ao problema e que as pessoas sejam melhor informadas sobre como buscar apoio, caso haja necessidade.
O titular da Ouvidoria da UFT, Ggiuliano Mascarenhas, destaca que “o assédio atenta contra a dignidade da pessoa humana, atinge a liberdade sexual da vítima e viola os princípios da administração pública, causando sérias consequências tanto para quem sofre quanto para a instituição”. O ouvidor frisa que a campanha objetiva conscientizar, educar e mobilizar a comunidade acadêmica para reconhecer, evitar e enfrentar comportamentos abusivos, seja no ambiente de trabalho ou de estudo. “A campanha reforça o compromisso da UFT com a criação de um ambiente acadêmico seguro, respeitoso, inclusivo e livre de assédio”, pontua.
Mascarenhas explica que a iniciativa para a campanha é uma resposta a um apelo da própria comunidade acadêmica, quando esta solicita a inclusão do tema nos debates e reunião de elaboração do novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), ou quando apresenta uma denúncia na Ouvidoria. “Surge também em consonância com as políticas públicas do Governo Federal, que têm fortalecido a prevenção, o acolhimento das vítimas e a responsabilização dos agressores no serviço público”, diz.
“Acredito que com a campanha damos o primeiro passo rumo a novos projetos, como a elaboração da política institucional e do Programa de Prevenção ao Assédio em nossa Universidade. Estamos certos de que, juntos, podemos construir uma instituição cada vez mais justa, ética e acolhedora, onde o respeito e a valorização de cada pessoa sejam a base de todas as relações”, finaliza.
A pró-reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Michelle Duarte, acredita que “a campanha inicia uma mobilização que se faz essencial para a construção de um ambiente universitário mais seguro, acolhedor e respeitoso”, ressalta. “Como Progedep, é nosso entendimento e dever afirmar que o assédio, em todas as suas formas, é inaceitável. Fere a dignidade e compromete o bem-estar. Nossa Universidade deve ser um espaço de escuta, de diálogo e de liberdade. Um espaço onde todas as pessoas – estudantes, servidoras, servidores, terceirizados e visitantes – se sintam protegidas para aprender, ensinar e conviver”, frisa.
Michelle complementa enfatizando que a campanha – elaborada em conjunto entre a Prograd, Progedep e a Ouvidoria – é parte de um compromisso com a prevenção, a conscientização e a responsabilização. “Mas, acima de tudo, queremos fomentar uma cultura institucional onde o assédio seja combatido com coragem e responsabilidade”, pontua.
Programação
Além da campanha nas redes sociais da Universidade, estão programadas atividades até o dia 25 de agosto. De acordo com a organização da Campanha, durante os períodos matutino e vespertino dos dias 6 e 7 ocorrerão palestras sobre assédio moral e sexual, apresentação da Câmara de Mediação, Conciliação de Conflitos, Enfrentamento ao Racismo e Assédio (Camu) e oficina para capacitação de membros da comunidade universitária visando a implantação da Ouvidoria da Mulher que será vinculada exclusivamente à Ouvidoria Geral da UFT.
Nos câmpus, serão instituídos grupos de apoio responsáveis por acolher e orientar vítimas de assédio e discriminação. Esses grupos atuarão em colaboração com a Ouvidoria da Mulher, oferecendo suporte às suas atividades.
Identidade visual
A identidade visual da campanha foi criada pela programadora visual da Superintendência de Comunicação da UFT (Sucom), Mayara Brito. Ela explica que o foco é transmitir força, acolhimento e um chamado à ação. “Com um tema delicado, a identidade precisa ser clara, impactante e sensível”, explica. Todas as peças, diz a designer, convidam à reflexão e mostram que o assédio é um problema real que pode afetar qualquer um. “Por isso, a campanha demonstra que, no ambiente universitário - espaço de construção de identidades - garantir o respeito e a segurança é fundamental. A identidade visual não é só estética; ela fortalece essa mensagem da campanha e conecta-se com a comunidade acadêmica”, diz Mayara.
Abaixo é possível conferir algumas peças da campanha que será iniciada nesta segunda-feira (28):