AÇÃO INSTITUCIONAL

Oficina de acolhimento às pessoas em situação de violência encerra capacitação na campanha "Assédio não passa"

Atividade contou com palestra da psicóloga Juliana Biazze, que orientou sobre como acolher e promover a denúncia nos canais disponíveis

Por Karyne Assunção (Ouvidoria) e Samuel Lima (Sucom) | Revisão: Paulo Aires | Publicado em 08/08/2025 - 13:29 | Atualizado em 08/08/2025 - 17:25

Após dois dias de evento, a campanha “Assédio não passa” encerrou a parte de capacitação dos servidores com a oficina de acolhimento às pessoas em situação de violência, ministrada pela psicóloga e professora Dr.ª Juliana Biazze, na tarde da última quinta-feira (7), no Auditório da Reitoria, em Palmas. A oficina foi uma continuação das palestras anteriores, aplicando os ensinamentos das procuradoras federais Daniela Carvalho e Carliane Carvalho no processo de lidar com uma vítima de assédio e/ou discriminação dentro do ambiente universitário.

A psicóloga Juliana Biazze (em pé) ministrou a oficina sobre acolhimento às pessoas em situação de violência (Foto: Karyne Assunção/Ouvidoria)

Na parte da manhã, as duas procuradoras voltaram a falar sobre os tipos de assédios sexual e moral, como podem ser identificados e denunciados, e também relataram casos verídicos, como forma de exemplificação de cada tipo de agressão ocorrida - se assédio vertical, horizontal ou misto, com presença ou não de hierarquia funcional. Também explanaram sobre o que é assédio moral e o que é conflito no ambiente de trabalho, explicitando que o assédio moral se substancia quando há atentado contra a dignidade, quando há isolamento e recusa de comunicação, quando há degradação proposital das condições de trabalho e quando ocorrem violências verbal, física ou sexual.

As procuradoras federais Carliane Carvalho (e) e Daniela Carvalho falaram sobre os diversos tpos de assédios (Foto: Karyne Assunção/Ouvidoria)

Durante toda a tarde, os participantes foram orientados a como ouvir de maneira eficiente às vítimas de violência e como direcioná-las para os canais de denúncia disponíveis, utilizando como referência as diretrizes já estabelecidas do Humaniza SUS, política do Ministério da Saúde que visa promover a humanização no atendimento e gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).

Além disso, os servidores puderam sanar dúvidas a respeito da implementação dos grupos de apoio da Ouvidoria da Mulher, que estarão em todos os câmpus da UFT para acolher e orientar as vítimas com maior proximidade e eficiência.

Aplicação na área de atuação

Os servidores Camila Flor e Lucas Ferreira estão entre os que participaram das oficinas ofertadas na campanha. Eles atuam nas áreas de Assistência Estudantil (Diest), do Câmpus de Gurupi; e no setor de Procedimentos Administrativos e Disciplinares (CPAD), em Palmas, respectivamente.

Lucas Ferreira é servidor em Palmas (Foto: Samuel Lima/Sucom)

Camila Rodrigues é do Cãmpus de Gurupi (Foto: Samuel Lima/Sucom)

Camila, que é enfermeira, disse ao Portal da UFT que a temática é extremamente importante de ser abordada e apontou que "o aprendizado aqui ocorrido vai ajudar na delimitação, dar um norte, uma clareza maior, na definição das situações com as quais me deparo no meu dia-a-dia de trabalho". Já Ferreira destacou que "o conhecimento adquirido é valioso, e será aplicado também na minha rotina de trabalho, visto que vai me ajudar na análise dos processos no meu setor", disse.

Confira, abaixo, outras imagens do último dia de capacitação.

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