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Mestrandos do PPGECS/UFT e alunos do Ensino Médio são finalistas da Febic com projeto sobre arboviroses
Três mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Saúde (PPGECS/UFT), que também atuam como professores na rede pública, desenvolveram um projeto de extensão no Centro de Ensino Médio Tiradentes que ganhou força dentro da comunidade escolar e agora alcança destaque nacional. O trabalho, voltado para a conscientização e prevenção das arboviroses — como Dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela —, foi selecionado como finalista da Feira Brasileira de Iniciação Científica (Febic), que acontece em setembro.
Representando o Tocantins
Os pós-graduandos Juliana Girardello Kern, Eliana Neves e Leandro Costa Fernandes, em parceria com os estudantes do Centro de Ensino Médio Tiradentes, Emanuel de Oliveira Barros e Geovana Oliveira Corado, estão entre os representantes do Estado do Tocantins na competição.
De acordo com os extensionistas, o projeto mobilizou a comunidade escolar ao integrar diferentes disciplinas em ações práticas e criativas. Entre as iniciativas, destacaram-se: a produção de cartazes, ilustrações e vídeos no componente de Artes; o estudo do ciclo do mosquito Aedes aegypti nas aulas de Biologia; a análise de dados epidemiológicos com uso de estatística em Matemática; e a elaboração de textos, folhetos e roteiros de campanhas em Língua Portuguesa. Também foram realizadas gincanas educativas, que transformaram o aprendizado em uma experiência lúdica e engajadora.
Formação cidadã e multiplicação do conhecimento
A professora Erika Maciel, coordenadora do PPGECS/UFT, citou a consolidação do papel da UFT em participar do processo de reconhecimento da escola como espaço de construção coletiva do conhecimento e de formação cidadã. “Estou feliz em acompanhar nossas ações conjuntas de ensino, pesquisa e extensão. O diálogo entre nossos mestrandos e os estudantes do ensino médio potencializam informações sobre prevenção, levando conscientização não só para dentro da escola, mas também para suas famílias e comunidades”, destacou.
“Recebemos essa conquista com muito carinho, pois sabemos do desafio que é para os nossos mestrandos conciliarem a vida acadêmica com a atuação nas escolas. Esse projeto mostra a força dessa integração entre a UFT, escola e comunidade, e evidencia como a educação científica, quando vivida na prática, tem o poder de transformar a realidade e gerar impactos concretos na saúde pública e no dia a dia das pessoas”, comemorou o diretor do Câmpus de Palmas, professor Moisés de Souza Arantes Neto.