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Mais Ciência na Escola: projeto de implantação de laboratórios makers publica editais para seleção de estudantes e professores
O projeto "Meu Hub é Raipe!" publicou os editais para seleção de bolsistas. As inscrições estão abertas até dia 04 de maio. No momento, os editais disponíveis tem o objetivo de selecionar estudantes de graduação da Universidade Federal do Tocantins e professores das escolas que serão beneficiadas pelo projeto.
Este é o início de uma série de ações previstas no projeto coordenado pelo jornalista da UFT, Daniel dos Santos, com apoio do professor Alex Vilarindo (Engenharia Elétrica) e parceria com o presidente da ONG Casa da Árvore, Aluísio Cavalcante, que atua há mais de 15 anos com inovação pedagógica.
O projeto faz parte do programa Mais Ciência na Escola. A iniciativa faz parte de uma parceria entre o Ministério da Educação (MEC), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O objetivo é promover a educação científica e digital nas escolas públicas, por meio da criação de laboratórios maker e do desenvolvimento de projetos criativos que integrem competências Steam (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
Cinco projetos criativos e laboratórios maker
O projeto prevê a implantação de laboratórios maker em cinco escolas públicas de Palmas:
- Escola Municipal de Tempo Integral Caroline Campelo
- Escola Municipal de Tempo Integral Daniel Batista
- Escola Municipal de Tempo Integral Eurídice Ferreira
- Escola Municipal de Tempo Integral Fidêncio Bogo
- Escola Municipal de Tempo Integral Padre Josimo Tavares
Com um orçamento de R$ 500 mil, o projeto traz propostas como a criação de uma lixeira interativa com sensores, um pop-up monstro em escala humana que estimula a contação de histórias, uma exposição de arte digital feita com inteligência artificial e uma estante interativa com livros em miniatura e narrações.
A metodologia do projeto inclui capacitações com mentoria contínua para professores e estudantes, encontros semanais e desafios criativos. A expectativa é que a integração de tecnologias digitais às práticas escolares aumente o engajamento dos alunos e melhore suas habilidades digitais.
O Mais Ciência na Escola representa um passo importante para a modernização do ensino público, promovendo o letramento digital e estimulando a criatividade e a autonomia dos jovens.
Lançamento do Mais Ciência na Escola no Tocantins
O programa Mais Ciência na Escola foi lançado em Palmas no dia 8 de abril, na Escola Municipal de Tempo Integral Caroline Campelo. A cerimônia de lançamento teve presença de autoridades no auditório da escola, incluindo a diretora de Educação Científica do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, Cláudia Maya, o diretor de Cultura da P´ró-Reitoria de Extensão da UFT, Bruno Barreto, e a secretária municipal de Educação, Débora Guedes.
O reitor da UFT, Luís Eduardo Bovolato, destacou o impacto que a formação em camadas terá ao longo do tempo:
“A formação vai por etapas. Primeiro esse público aqui faz a formação nas escolas e depois multiplica. O público-alvo é do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, e isso vai despertar curiosidade, principalmente por envolver tecnologia e robótica. Além da prática, há também o conteúdo teórico, o que estimula o interesse. A expectativa é que esse estudante, ao longo do tempo, chegue à universidade mais preparado. Ações como essa precisam ser multiplicadas, porque fortalecer a educação básica é essencial para termos uma universidade mais forte no futuro”.
A coordenadora-geral de Educação Científica do MCTI, Cláudia Maya, também reforçou a importância da união entre diferentes instituições para garantir acesso à ciência e à tecnologia desde cedo:
“É por meio da parceria entre Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Educação, Universidade Federal do Tocantins e Prefeitura de Palmas que vamos promover o acesso a tecnologias digitais e o letramento digital, além da experimentação científica nas escolas de educação básica. Por meio da formação dos professores, da oferta de bolsas para estudantes e professores e das atividades que serão desenvolvidas no Laboratório Maker, esperamos dar mais qualidade à educação e torná-la mais atrativa para a juventude”.
O diretor da Escola de Tempo Integral Fidêncio Bogo, localizada na zona rural de Palmas, Ademir Bandeira, celebrou a chegada da iniciativa:
“Receber um projeto como esse vai fortalecer o nosso processo de ensino e aprendizagem, a partir de outro foco, o letramento digital, um viés que nós não podemos ignorar, pelo contrário, precisamos trazer para dentro da escola”.