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    Laboratório do curso de Teatro apresenta espetáculo em congresso na Paraíba
    EXTENSÃO

    Laboratório do curso de Teatro apresenta espetáculo em congresso na Paraíba

    Espetáculo Amortecedor, do Laboratório Conac da Licenciatura em Teatro da UFT se apresenta em João Pessoa/PB

    Por  deniseneves e | Revisão: Paulo Aires  | Publicado em 17/11/2025 - 18:34  | Atualizado em 17/11/2025 - 19:18
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    O Laboratório de Pesquisa e Extensão em Composição Poética Cênica, Narratividade e Construção de Conhecimento (Conac) do curso de licenciatura em Teatro fará duas apresentações em João Pessoa, Paraíba, como parte da programação oficial do XXXIV Congresso da Federação de Arte/Educadores do Brasil (ConFAEB), entre os dias 18 e 21 de novembro de 2025, com o espetáculo Amortecedor.

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    O ConFAEB é o evento mais importante da área da Arte/Educação no Brasil hoje, por congregar pessoas de todas as regiões do país e representantes de outros países, em especial da América do Sul, para debater os temas centrais, atuais e urgentes da área. O congresso tem uma importante incidência política, pedagógica e artísticas sobre como se efetiva o Ensino de Artes Visuais, de Dança, de Música e de Teatro na Educação Básica.

    “Ter nossas/os estudantes da graduação fazendo parte da programação oficial do evento é um importante reconhecimento do trabalho que temos oportunizado na UFT para a formação de docentes de teatro e uma experiência valiosa para a qualificação profissional das/os estudantes participantes”, comenta o Prof. Dr. Juliano Casimiro.

    Além de apresentar o espetáculo no congresso, um dos integrantes do grupo, Jairo Faria, apresentará a pesquisa científica (Pibic), que está desenvolvendo na UFT, sob orientação do Prof. Dr. Juliano Casimiro.

    Sobre o espetáculo

    Amortecedor já foi apresentado 17 vezes no Tocantins para públicos de Palmas, Gurupi e Miracema. AMORtecedor é uma Composição Poética Cênica, do Conac (Grupo de pesquisa em teatro da Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Tocantins). O espetáculo centra-se em cinco díades sobre possíveis consequências do AMOR - os limites entre: iludir-se e esperançar; cuidar e aprisionar; ceder e diluir-se; perder-se de si e devolver-se a si; culpabilizar e responsabilizar-se.

    O espetáculo transita entre teatro, dança, música, artes visuais, audiovisual e performance, e é livremente inspirado na obra “Todas as coisas que eu te escreveria se pudesse”, de Igor Pires. AMORtecedor investiga as consequências negativas sobre o amor, desde convívios conjugais cotidianos, convidando as pessoas que espectam a adentrar nalgumas complexidades, sofrimentos, tomadas de consciência e de decisão nos enlaces presentados em cena. A criação em Composição Poética Cênica é um exercício pessoal de se questionar a si e ao mundo diante da plateia, para que, por extensão e empatia, esse questionamento possa ser feito também por quem especta.

    A perspectiva sempre intimista dos espetáculos do Conac é, em verdade, um convite à comunhão, para que esse ‘questionar-se a si mesma e ao mundo’ se efetive coletivamente. AMORtecedor é um espetáculo sensorial, em que diferentes dinâmicas de iluminação, sonoridade e contato, são particularmente pensadas, para que a plateia possa des-racionalizar a experiência na fruição teatral. A criação do espetáculo segue uma dimensão performativa da estrutura: não criamos cenas, mas células que se apresentam como unidades de sentido completas em si mesmas. Ou seja, podem ser apresentadas em separado e terão sentido cênico plausível. A organização tempo-espacial das células segue uma dinâmica de paralelismo e não de sequencialidade. Ou seja, duas ou mais células diferentes podem ser apresentadas simultaneamente e em diferentes combinações cênicas.

    Parte das células é pensada desde os princípios artísticos do teatro (com diálogos e coros cênicos), outras da dança (com coreografias), outras da execução musical ao vivo (canto à capela e acompanhado de violão), outras, ainda, de protocolos performativos. As visualidades estão fortemente presentes nas escolhas dos objetos de cena e na constituição da dramaturgia da iluminação, que é um elemento estético bastante característico do espetáculo. Um princípio importante da criação em Composição Poética Cênica é a repetição. Uma mesma ação é repetida em diferentes células, por diferentes pessoas, e com explorações diversas sobre seus tempos e modos de execução. Essa escolha tem por princípio o adensamento das possibilidades de sentido que cada ação ganha, toda vez que ela é realizada novamente em cena e em contextos e modos diversos.

    Por considerar esses encaminhamentos poéticos, estéticos e cênicos, não trabalhamos com narrativas lineares, mas sim com fluxos de tomadas de consciência, que podem seguir veios muito diversos para cada pessoa que especta, a depender de a que células em execução a pessoa desprenda mais tempo da sua atenção.

    Ficha Técnica do Espetáculo

    Encenador: Juliano Casimiro

    Coreógrafa: Liu Moreira

    Composição Musical: Heitor Oliveira

    Condução dos Cantos Cênicos: Arthur Paião e Jairo Faria

    Suporte Musical: Adriana dos Reis Martins, Bruno Barreto e Fabrício Ferreira

    Foto: Aline Milani

    Elenco: Aline Brito; Amanda Diniz; Antonio Frota; Arthur Paião; Dalila Xavier; Fe Lima; Isabelle Rodrigues; Jairo Faria; Leo Lamim; Ludo Vasconcelos; Pablo Kill; Tiago Wender.

    Sobre o Conac

    Desde sua origem, em 2013, com o espetáculo “Ninguém Matou”, o grupo tem se voltado para pesquisas que articulem investigação das possibilidades cênicas mais atuais, com temas importantes para a equipe do espetáculo e para os locais e públicos em que e para quem as produções são apresentadas.

    Após a trilogia de estreia do Conac, sobre identidade e imaginário tocantinenses, o grupo vem se dedicando a estudar e propor composições cênicas sobre as consequências negativas daquilo que a sociedade compreende como amor, em suas diferentes facetas, momentos históricos e contextos geopolíticos. Nessa toada, o Conac já produziu os espetáculos “Amanda”, “Cenas de Amor Não Tão-Românticas” e, agora, o “Amortecedor”. Trata-se, portanto, de uma pesquisa temática continuada, que tem por finalidade desracionalizar a experiência do público com o tema e com o teatro, já que são tentativas teatrais de enfatizar um modo estesiológico de se aproximar das temáticas contemporâneas.

    Além das produções artísticas, o Conac tem se dedicado a pesquisas teóricas e pedagógicas sobre o Ensino do Teatro na Educação básica e a projetos de formação continuada de docentes em exercício. O Conac coordena uma rede de pesquisa nacional, com integrantes de todas as regiões administrativas do Brasil sobre Metodologias para o Ensino de Teatro e Formação de Professoras/es para atuarem na Educação Básica Brasileira.

    Mais informações sobre o Conac podem ser encontradas no perfil do instagram @ grupoconac.uft

    Com informações do Conac


    Tags:  Teatro,  Palmas,  Conac,  Extensão.  
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