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Engenharia de Alimentos da UFT promove projeto de extensão voltado à reinserção social na Unidade Penal Feminina de Palmas
O curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Palmas, realizou oficina técnica na Unidade Penal Feminina de Palmas como parte de um projeto de extensão voltado à capacitação profissional e à reinserção social de mulheres custodiadas. A ação, desenvolvida em parceria com a Gerência de Assistência Educacional e Saúde ao Preso e Egresso da Polícia Penal do Estado do Tocantins, teve como foco a Tecnologia do Leite e Derivados, abordando a produção do queijo Minas Frescal e o aproveitamento do soro para a elaboração de bebidas lácteas nutritivas e de baixo custo.
A oficina foi conduzida sob supervisão do professor Dr. Tarso da Costa Alvim, responsável pela atividade, e contou com a participação direta de estudantes do curso, que puderam aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. “É a universidade cumprindo seu papel social de forma exemplar, aplicando o conhecimento técnico para promover a transformação e a reinserção social”, destacou o docente.
Segundo o professor Guilherme Benko, coordenador do curso de Engenharia de Alimentos, o projeto reforça a importância da extensão universitária como ponte entre a academia e a sociedade. “É fundamental levar o conhecimento da universidade para além dos seus muros. Essa experiência amplia a formação dos nossos alunos e evidencia o potencial da Engenharia de Alimentos como instrumento de transformação social”, afirmou.
A iniciativa está alinhada à missão institucional da UFT de promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão, fortalecendo o compromisso da Universidade com o desenvolvimento humano e social. Ao levar atividades formativas para dentro do sistema prisional, o projeto contribui não apenas para o aprendizado técnico das participantes, mas também para a construção de novas perspectivas de vida.
O professor Tarso Alvim ressalta que a escolha da tecnologia de laticínios se deu pelo seu potencial de empreendedorismo e pela facilidade de replicação dos processos em pequena escala, o que pode gerar oportunidades de renda futura. A previsão é de que novas oficinas sejam realizadas, incluindo, futuramente, atividades voltadas à custodiados masculinos e internos da Fazenda Penal.
A Polícia Penal do Tocantins também celebrou a parceria com a Universidade, ao destacar que “a iniciativa fortalece a reinserção social e profissional das custodiadas, oferecendo aprendizado prático e novas oportunidades”, com impacto positivo do projeto na rotina e no processo de ressocialização das participantes.