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    Consuni aprova a criação de três novos cursos de graduação na UFT
    NOVAS GRADUAÇÕES

    Consuni aprova a criação de três novos cursos de graduação na UFT

    Pedagogia Intercultural Indígena e Pedagogia da Terra (Licenciaturas) para o Câmpus de Miracema, e Bacharelado em Biotecnologia para o Câmpus de Gurupi

    Por  Karyne Assunção e Luiz Eduardo (*) | Supervisão: Daniela Camargos  | Publicado em 24/05/2025 - 01:31  | Atualizado em 24/05/2025 - 02:30
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    O Conselho Universitário da Universidade Federal do Tocantins (Consuni/UFT) aprovou, nesta quinta-feira (22), durante sua 143ª reunião ordinária, a criação de três novos cursos de graduação: as licenciaturas em Pedagogia Intercultural Indígena e Pedagogia da Terra, no Câmpus de Miracema, e o bacharelado em Biotecnologia, no Câmpus de Gurupi. A iniciativa reforça o compromisso da UFT em atender demandas sociais específicas e fortalecer a formação profissional alinhada às necessidades do estado.

    Pessoas sentadas na sala dos conselhos em frente aos seus notebooks
    143ª reunião ordinária do Consuni, realizada em 22 de maio de 2025, na Sala dos Conselhos, prédio da Reitoria da UFT, em Palmas (Foto: Karyne Assunção)

    Pedagogia Intercultural Indígena e Pedagogia da Terra: Inclusão e Atendimento a Demandas Sociais

    A criação da Licenciatura em Pedagogia Intercultural Indígena parte de uma demanda histórica dos povos originários da região, conforme ressalta Luciane Silva de Sousa, vice-diretora do câmpus de Miracema e presidente do ´Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso. O reitor da UFT, Luís Eduardo Bovolato, destaca que este curso será ofertado exclusivamente para estudantes indígenas, visando a formação de professores para as escolas indígenas, com um currículo que contempla as especificidades e demandas dessas populações. "É um curso com uma especificidade, porque ele vai ser ofertado apenas para estudantes indígenas", afirma Bovolato.

    Já a Licenciatura em Pedagogia da Terra surge de uma demanda do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), por meio dos movimentos sociais. Este curso é voltado para as populações assentadas por programas de reforma agrária e para as escolas do campo, levando em consideração as características e necessidades das comunidades que trabalham com agricultura familiar e de subsistência. Luciane Silva de Sousa explica que ambos os projetos foram retomados após anos de discussões e articulações.

    Vice-diretora do câmpus de Miracema, Luciane Silva de Sousa, e diretor do câmpus de Miracema, Ladislau Ribeiro do Nascimento, posam para a foto
    Vice-diretora do câmpus de Miracema, Luciane Silva de Sousa, e diretor do câmpus de Miracema, Ladislau Ribeiro do Nascimento, durante a 143ª reunião do Consuni (Foto: Karyne Assunção)

    O diretor do câmpus de Miracema, Ladislau Ribeiro do Nascimento, enfatiza a inovação e o impacto desses cursos. "Ambos são cursos inovadores e, portanto, cumprem a missão da Universidade Federal do Tocantins, que é contribuir com o desenvolvimento da Amazônia legal de modo sustentável através de práticas inovadoras e comprometidas com a inclusão e com o desenvolvimento social", declara o diretor. Ele pontua ainda que a chegada desses cursos enriquece o câmpus, promovendo a integração e a troca de saberes com novas epistemologias.

    Bacharelado em Biotecnologia: Inovação e Mercado de Trabalho em Gurupi

    No Câmpus de Gurupi, a aprovação do Bacharelado em Biotecnologia representa um avanço significativo. De acordo com o reitor Luís Eduardo Bovolato, o curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia propôs a criação de uma nova habilitação, reduzindo o tempo de formação de 5 para 4 anos, com o objetivo de formar profissionais mais direcionados para a atuação na indústria.

    O coordenador do curso de Biotecnologia do Câmpus de Gurupi explica que a principal motivação para a criação do bacharelado é a demanda da comunidade externa e a crescente visibilidade da biotecnologia em diversas cadeias produtivas. "Ao oferecer um bacharelado específico em Biotecnologia, conseguimos formar um profissional com um perfil mais direcionado para laboratórios, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos, complementando o foco voltado à indústria que o curso de 'Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia' já oferece", destaca André Felipe da Silva.

    Ele ressalta a importância econômica, científica e ambiental do novo curso para a região de Gurupi. "Economicamente, o bacharelado em Biotecnologia é crucial para otimizar a produtividade agrícola e pecuária, agregando valor às agroindústrias locais. Cientificamente, impulsiona a pesquisa e a inovação. Ambientalmente, dada a rica biodiversidade do Tocantins, capacitará profissionais para desenvolver e aplicar soluções biotecnológicas voltadas à conservação e ao uso sustentável dos recursos, incluindo a biorremediação e o monitoramento", destacou.

    A UFT, com a aprovação desses novos cursos, reforça seu compromisso com a diversidade, inclusão e inovação acadêmica, buscando atender às demandas sociais e do mercado, e formar profissionais qualificados para o desenvolvimento do Tocantins e da Amazônia Legal.

    (*) Karyne Assunção e Luiz Eduardo são estudantes do curso de Jornalismo e cumprem estágio obrigatório na Sucom


    Tags:  Miracema,  Gurupi,  Pedagogia Intercultural Indígena,  Pedagogia da Terra,  Pronera,  Biotecnologia,  Consuni,  Prograd.  
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