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    Inteligência Artificial em debate: Ética, Direitos Fundamentais e Responsabilidade Humana

    Inteligência Artificial em debate: Ética, Direitos Fundamentais e Responsabilidade Humana

    Por PPGPJDH - De Wherbert Araújo 14.11.2025 - Modificado em: 28.11.2025

    Fonte: Portal Esmat

    Foto: Ednan Cavalcanti

    Com o tema “Desafios éticos e os direitos fundamentais com o uso da IA”, o primeiro painel da manhã do quarto e último dia (14/11) do XVIII Congresso Internacional em Direitos Humanos discutiu a importância da utilização da IA na pesquisa científica e suas implicações éticas.

    O painel contou com a participação do professor doutor Rafael Santos (INPE) e da professora doutora Jéssica Hind Ribeiro Costa (UCSal), sob mediação do professor  doutor Gustavo Paschoal Teixeira de Castro Oliveira (PPGPJDH).

    Na palestra “IA Generativa e Ética na Academia”, o professor doutor Rafael Santos abordou o uso da Inteligência Artificial na pesquisa científica, reforçando que a tecnologia deve ocupar o lugar de assistente, e não de autora.

    Ao retomar o percurso histórico das bibliotecas físicas ao Google, até chegar aos modelos de linguagem, ele destacou que a novidade da IA Generativa é participar do próprio processo de pensar, o que aumenta a tentação de deixar que a máquina escreva o artigo inteiro.

    “O uso ético, porém, passa por outra lógica: o pesquisador formula a ideia, escreve seus esboços, pede à IA que aponte lacunas, melhore explicações, identifique redundâncias e sugira conceitos como um revisor ou professor particular”, frisou, enfatizando que a autoria intelectual e a responsabilidade sobre o texto continuam sendo humanas.

    Já na conferência “Desafios éticos, direitos fundamentais e o uso da inteligência artificial”, a professora doutora Jéssica Hind ressaltou que o debate sobre IA não é apenas técnico, mas profundamente político e civilizatório. Segundo ela, a tecnologia pode ser uma aliada na promoção dos direitos humanos, até mesmo no campo jurídico, desde que desenvolvida e utilizada a partir de uma pluralidade de inteligências, sujeitos e perspectivas.

    “Isso implica evitar o apagamento de saberes ancestrais e tradicionais, disputar a forma como os sistemas são treinados e garantir transparência sobre as fontes de informação, justamente para não reproduzir fake news e cenários de pós-verdade”, argumentou.

    Para a palestrante, em vez de delegar à IA escolhas morais ou decisões judiciais, é necessário estabelecer limites, mecanismos de controle social, regulação orientada pela veracidade e sistemas claros de responsabilização.

    “Alguém precisa responder pelo uso indevido, pela decisão automatizada e pelo dano causado. A questão central deixa de ser ‘se’ teremos IA, para se tornar ‘que IA, em nome de quem e sob quais limites?’”, concluiu.

    Em convergência, as exposições reforçaram que a Inteligência Artificial é uma ferramenta potente, que veio para ficar, mas cujo uso ético pressupõe autoria humana, compromisso com a verdade e defesa inegociável dos direitos fundamentais.


    Tags:  PPGPJDH,  Palmas,  Congresso Internacional,  Direitos Humanos,  Capes,  Evento.  
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