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Rede de Cidadania e Direitos Humanos encerra o mês de março com oficina para Gestores, Profissionais e Conselheiros Municipais
Nos dias 27 e 28 de março, foi realizada a "Oficina de Formação para Gestores, Profissionais e Conselheiros Municipais no Âmbito da Segurança Alimentar e Nutricional", promovida pelo Grupo de Trabalho "Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA)".
A ação faz parte do cronograma de atividades da Rede de Cidadania e Direitos Humanos da UFT, que busca promover debates e disseminar conhecimento sobre os Direitos Humanos para a população do estado do Tocantins.
Participação
A oficina foi coordenada pela professora Eloise Schott, docente do curso de Nutrição, e contou com a participação das bolsistas Ana Laura Magalhães (Direito) e Isabela Scher (Nutrição). A primeira turma reuniu gestores, profissionais das áreas da saúde, agricultura, assistência social e educação, além de conselheiros municipais e estudantes de Nutrição de Palmas.
O principal objetivo da formação foi capacitar profissionais de diversas áreas da sociedade, fornecendo informações para que possam atuar, dentro de suas funções, em prol da Segurança Alimentar e Nutricional.
Durante os dois dias de atividades, os participantes vivenciaram dinâmicas integrativas e reflexões sobre a alimentação como um direito, além de acompanharem uma palestra ministrada pela professora Eloise Schott, que aprofundou o tema e enriqueceu ainda mais a programação.
A professora Eloise destacou a importância da ação e adiantou que outras oficinas estão por vir:
“Essa oficina foi uma grande oportunidade para sensibilizar gestores, profissionais e conselheiros sobre a importância da garantia do direito humano à alimentação adequada e estimular a implementação de ações intersetoriais nos municípios. Além desta, teremos mais duas oficinas neste semestre, abertas a todos os municípios que recebem ações da RCDH. Nosso objetivo é fortalecer o debate sobre a alimentação como um direito e fomentar a construção de uma agenda municipal de segurança alimentar e nutricional.”
Extensão e engajamento
Iniciativas como essa desempenham um papel fundamental no contexto social, gerando impactos positivos na comunidade por meio da troca de conhecimentos e experiências. Paralelamente, são essenciais para a formação acadêmica, permitindo que os discentes vivenciem diferentes realidades sociais, apliquem o conhecimento teórico na prática e fortaleçam o compromisso com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
A estudante Ana Laura Magalhães, do 4º período de Direito, compartilhou sua experiência no projeto:
“Participar da RCDH tem sido uma experiência incrível. A Rede já nasceu grande, abrangendo 17 municípios do estado e abordando diversas temáticas ligadas aos Direitos Humanos. Além disso, fazer parte do Grupo de Trabalho do DHAA me tirou da zona de conforto e me permitiu explorar outras áreas, como a Nutrição. Esse é um dos aspectos mais enriquecedores da extensão: a interação multidisciplinar e o contato direto com a comunidade.”
A bolsista Isabela Scher, acadêmica de Nutrição, também destacou as oportunidades proporcionadas pelo projeto:
“A RCDH tem sido uma experiência transformadora, especialmente no GT do DHAA, que está diretamente ligado à minha área de formação. Participar dessa capacitação e contribuir para disseminar entre gestores e profissionais a importância de um Plano de Segurança Alimentar e Nutricional foi enriquecedor. Criamos um espaço para debates e interação entre municípios, discutindo estratégias fundamentais para garantir direitos, incluindo o Direito Humano à Alimentação Adequada. Como estudante de Nutrição, vejo essa experiência como um impulso para aprimorar as políticas públicas de alimentação no Tocantins.”