Esse site utiliza cookies
Grupo do LaPNaBio ganha destaque ao apresentar pesquisas sobre produtos naturais no 10º BCNP
A participação de estudantes do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Tocantins (UFT) ganhou destaque durante a 10th Brazilian Conference on Natural Products (BCNP) e o XXXVI Meeting on Micromolecular Evolution, Systematics and Ecology (RESEM), realizados em Belo Horizonte (MG), entre os dias 04 a 07 de novembro de 2025. A delegação foi composta pela professora Elisandra Scapin, coordenadora do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Produtos Naturais e Biomassa (LaPNaBio), do Câmpus de Palmas; pela professora Juliana Holzbach, além de uma doutoranda e três alunos de Iniciação Científica – bolsistas Pibic - que formaram um grupo e levaram ao evento contribuições científicas alinhadas ao Cerrado e à Amazônia, fortalecendo a presença da UFT no cenário nacional e internacional.
Foram apresentados resultados de pesquisas junto aos Programas de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente (PPG-Ciamb) e em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte). “Foi uma oportunidade valiosa para apresentar as pesquisas que temos desenvolvido na área de produtos naturais e, ao mesmo tempo, fortalecer novas parcerias nacionais e internacionais. Nosso diferencial está no trabalho exclusivo com espécies amazônicas, com foco na otimização da extração de metabólitos secundários por meio de metodologias verdes e sustentáveis de extração, o que despertou grande interesse entre os participantes”, destacou a docente.
Experiências que transformam a formação científica
Um dos participantes, Feliciano Neto, apresentou seu trabalho sobre otimização da extração assistida por ultrassom para obtenção de compostos bioativos. Para ele, o congresso ampliou horizontes: “Ter contato com especialistas da área me permitiu refletir sobre novas possibilidades para o meu futuro na pesquisa. Participações como essa fortalecem a imagem da UFT e inspiram outros estudantes a buscar vivências científicas”, afirmou.
Para Nathalia Aires Amaral Nunes, o evento revelou a dimensão e o potencial da área de produtos naturais. “Percebi o quanto esse universo é diverso, inovador e cheio de possibilidades. Voltei com a mente renovada, cheia de ideias e com a certeza de que há muito espaço para conquistar dentro da ciência”, comentou.
A aluna de Iniciação Científica Juliana Panato Didonet destacou o impacto de vivenciar um evento que reúne pesquisadores do Brasil e do mundo. Ela também celebrou a presença inédita do Tocantins na programação de palestras, com a participação da professora Elisandra Scapin. “Foi inspirador ver o Cerrado e a Amazônia representados. Essa participação abre portas para novas colaborações e reforça o papel da UFT na construção de uma ciência integrada e conectada aos desafios da nossa região", afirmou a docente.
Além do congresso, os estudantes visitaram os laboratórios da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), experiência que, segundo Juliana Didonet, ampliou o olhar sobre a educação pública e a dimensão dos projetos desenvolvidos em outras instituições do país.
Pesquisas do projeto “Rosas da Ciência”
Segundo Elisandra Scapin, os três estudantes apresentaram resultados diretamente vinculados a um projeto aprovado no edital Rosas da Ciência, financiado pela Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (FAPTO). “As cinco pesquisas apresentadas, três dos estudantes e outras duas das professoras contemplam estudos com Mangaba, Baru, Vergateza, Jequitibá-vermelho e Pequi, espécies nativas da Amazônia Legal e que integram o conjunto de plantas investigadas no LaPNaBio. Os trabalhos apresentados no evento são fruto do avanço dessas investigações, reforçando o compromisso da UFT com ciência regional, tecnologias limpas e valorização da biodiversidade”, comemora.
UFT fortalecida no cenário nacional e internacional
A doutoranda Aline Biggi Maciel Del Conte ressaltou que o congresso reforçou a importância das pesquisas conduzidas no LaPNaBio. “Perceber como nosso trabalho dialoga com as pesquisas mais recentes foi fundamental. Representar a UFT em um evento tão relevante permite dar visibilidade à produção científica da instituição e construir parcerias que fortalecem ainda mais nossos projetos.”
Com contribuições que envolvem tecnologias limpas, solventes verdes e o estudo de espécies amazônicas, o grupo da UFT mostrou que a pesquisa realizada no Câmpus de Palmas segue alinhada às discussões mais atuais da área, reafirmando o compromisso da universidade com ciência, inovação e sustentabilidade.