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Curso de Agronomia recebe a primeira certificação do Selo de Acreditação da Confaeab
O curso de Agronomia do Câmpus da UFT em Gurupi é o primeiro no Brasil a receber o Selo de Acreditação da Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab). A certificação ocorreu na manhã desta quarta-feira (10), no Gabinete da Reitoria da Universidade Federal do Tocantins, com a presença de autoridades acadêmicas, da Confederação e de entidades profissionais. O Selo tem validade de três anos e a UFT foi a única certificada no Tocantins pela Confederação.
O Selo foi entregue pelo presidente da Confaeab, Francisco Almeida, ao vice-reitor da UFT, professor Marcelo Leineker, que recebeu a honraria acompanhado da diretora do Câmpus de Gurupi, professora Niléia Cristina Silva; pela coordenadora do curso de Agronomia, professora Marcela Cristina Agustini Carneiro da Silveira Tschoeke; e pela primeira coordenadora do curso, professora Moab Diany Dias. Também estiveram presentes ao momento representantes do Centro Acadêmico do curso de Agronomia, da Caixa de Assistência dos Profissionais do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Tocantins (Mútua/Crea-TO); e docentes do curso em Gurupi.
Coragem em ser avaliada
Francisco Almeida, presidente da Confaeab, ressaltou a "coragem da Universidade Federal do Tocantins, de se submeter à nossa avaliação. A Universidade não tinha obrigação de ir para avaliação, pois já está consolidada. É um exemplo que a instituição está dando para todo o Brasil, pela coragem de ser submetida a uma comissão muito rigorosa". De acordo com o presidente, o Selo reconhece e legitima - sob aval técnicos e critérios públicos - a qualidade da formação prestada na UFT. Ele enfatizou a importância de se ter bons profissionais formados, citando estatística de que 80% das propriedades rurais produtivas não contam com assistência técnica.
O vice-reitor da UFT, professor Marcelo Leineker, enfatizou a importância da análise independente de uma organização como a Confaeab. "Com certeza, isso ratifica e garante também que a gente, através desse Selo de Acreditação, pode galgar outros desafios para o curso. Então, penso que é um selo de qualidade que certifica o trabalho de todas as coordenações que passaram, os professores, a qualidade dos estudantes também e o trabalho que a própria gestão tem feito ao longo desse período".
Leineker destacou o trabalho desenvolvido pela Direção do Câmpus de Gurupi, tanto na graduação quanto na pós-graduação. "Formar engenheiros agrônomos com qualidade é o que garante não somente essa inserção e essa transformação que a gente promove no mundo do trabalho, mas também as pesquisas que trazem o retorno a médio e longo prazo. Então, esse selo de qualidade, esse selo de acreditação, acho que vem para isso, para certificar e garantir que não somente nós tenhamos certeza dessa qualidade, mas que a sociedade possa cada vez mais olhar para a universidade como uma parceira do produtor rural, da indústria de transformação e também da indústria de tecnologia.
Reflexo do trabalho conjunto
A diretora do Câmpus de Gurupi, professora Niléia Cristina Silva, ressaltou que o Selo representa "o reflexo de um trabalho conjunto. O curso de Agronomia é um coletivo muito crítico, mas muito trabalhador na melhoria. Os professores, nós, estamos sempre procurando melhorar. E a representatividade dessa busca constante pela melhoria é na consideração desse prêmio, desse Selo, que certifica para a gente que nós estamos no caminho certo, trabalhando em conjunto para a melhora da educação, da pesquisa e, consequentemente, a melhora do Câmpus como um todo".
A primeira coordenadora do curso de Agronomia na UFT, professora Moab Diany Dias, diz que sente-se orgulhosa com a honraria. "Eu sou egressa da Unitins; fui a primeira coordenadora do curso de Agronomia da UFT. É um momento ímpar, devido à importância do selo a nível nacional. É uma honraria participar desse momento e integrar essa equipe do Câmpus de Gurupi, do curso de Agronomia, desde o seu início. É uma vitória, digamos assim, da nossa equipe como um todo, de todos os nossos colegas, docentes, da parte administrativa", pontuou.
A atual coordenadora, professora Marcela Cristina Tschoeke, frisou que o curso é um dos mais novos do Brasil, entre as universidades federais, com 33 anos (englobando o tempo de Unitins). Informou que só no período da UFT já foram formados 1.104 profissionais, e que muitos - hoje - ocupam funções de destaque tanto no mercado quanto no setor público. "Esse Selo é o resultado de todo um trabalho que vem sendo feito durante esse período todo, com muito compromisso, com muita dedicação, dos professores, do corpo docente, dos alunos, dos técnicos, de toda essa comunidade acadêmica em prol da Agronomia", afirmou. Para ela, o Selo respalda que o trabalho que está sendo desenvolvido é confiável e sério, com bom resultado para a sociedade. Contou que "um dos aspectos analisados é a relação com empresas, dos alunos quando eles saem e o trabalho que eles desenvolvem em campo. Então, para nós é muito importante, é a confiança de uma entidade independente e da área", ressaltou.
O presidente do Centro Acadêmico do curso de Agronomia, o estudante Tiago Alegretti Antonow, enfatizou o orgulho de estar em um curso tão bem avaliado. "Estamos muito gratos por estarmos em uma Universidade que tem um selo de reconhecimento da qualidade dela. Isso ajuda a gente a adquirir mais recursos, ter mais acessibilidade, ter um nome melhor no mercado. A gente agradece a Confraeb ter dado essa oportunidade de a gente estar participando e agradeço toda a direção do curso que está proporcionando isso para a gente".