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    Ações de combate à violência contra meninas e mulheres são promovidas pela Rede de Cidadania e Direitos Humanos
    EXTENSÃO

    Ações de combate à violência contra meninas e mulheres são promovidas pela Rede de Cidadania e Direitos Humanos

    Iniciativas educativas abordam a importância da comunicação não violenta e fortalecem a rede de apoio a vítimas de violência de gênero

    Por  Fabiana Araújo | Revisão: Daniela Camargos  | Publicado em 15/05/2025 - 18:56  | Atualizado em 15/05/2025 - 19:20
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    Nos dias 5, 6 e 7 de maio, o Grupo de Trabalho “Combate à Violência contra Meninas e Mulheres” realizou ações educativas e de prevenção no município de São Félix do Tocantins, na Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus.

    As ações da campanha de combate a todas as formas de violência contra meninas e mulheres, desenvolvidas pela Rede de Cidadania e Direitos Humanos da UFT são coordenadas pela Professora Gleys Ially Ramos, docente do curso de Relações Internacionais do Câmpus de Porto Nacional, e mediadas pelas discentes Isabella Silva Martins e Diovanna Oliveira Sousa. A campanha tem como objetivo combater todo tipo de violência, mas também funciona como um espaço de enfrentamento e prevenção das diversas violências. Nesse sentido, as oficinas cumprem esse papel de enfrentamento e prevenção, especialmente nas escolas da educação básica, com foco no ensino médio, onde tem sido identificado maior incidência de casos de violência.

    Em São Félix, o Grupo de Trabalho atuou na Escola Estadual Sagrado Coração de Jesus com estudantes do ensino médio, tanto meninas quanto meninos. Segundo a professora Gleys Ially, considerando que as meninas e mulheres são as principais vítimas dessas violências, é fundamental trabalhar também com os meninos, que, em sua maioria, representam os autores dessas agressões.

    Para a realização da oficina, a equipe desenvolveu um material especialmente para essa ação: uma cartilha com situações cotidianas de violência contra mulheres. A cartilha incluiu exemplos com grande repercussão nacional, como assédio sexual, assédio moral, perseguição, pornografia de vingança, entre outros.

    Estruturação e dinâmica da Oficina:

    As oficinas foram estruturadas como rodas de conversa para introdução do tema. Em seguida, foi proposta uma atividade que unia a leitura da cartilha com a reflexão sobre a realidade das estudantes, a partir dos exemplos apresentados.

    “Para suavizar o debate — que é sempre difícil de ser conduzido — realizamos uma oficina criativa: a confecção de pulseiras. Durante esse momento, abordamos temas mais delicados de maneira simbólica e sensível. acrescentou a Professora Gleys.

    A discente Isabella Martins, que participou como mediadora nas atividades, também relatou a experiência:

    “A ação foi incrível! Conseguimos realizar a oficina com seis turmas, proporcionando um espaço de troca significativo com as alunas e os alunos. Conseguimos garantir um ambiente seguro, onde as meninas puderam questionar, refletir e debater sobre o tema proposto. Ao final da ação, nos reunimos com a equipe multidisciplinar para oferecer uma devolutiva

    A importância de políticas públicas de proteção para meninas e mulheres

    Segundo a professora Gleys, a ação foi de grande sucesso. Foi possível levar as atividades para seis turmas da escola e, ao final, ainda realizou-se uma devolutiva aos professores(as) e à equipe pedagógica e multidisciplinar.

    Ao final, a professora Gleys destacou que a escola enfrenta uma situação de vulnerabilidade em relação à violência de gênero. No entanto, ela ressaltou que isso não é resultado de falhas pedagógicas, mas sim da ausência de políticas públicas estruturadas para proteger meninas e mulheres. A professora também enfatizou a importância do papel da escola na promoção de uma comunicação não violenta, destacando que, apesar dos desafios, a escola é um ambiente crucial para sensibilizar os estudantes, especialmente as meninas, sobre a importância de atitudes que respeitem a integridade emocional e física de todos.

    A educação é um papel crucial na formação de indivíduos que não propaguem comportamentos violentos e discriminatórios e a Rede de Cidadania e Direitos Humanos se reafirma frente a este objetivo.

    Estudantes participam de roda de conversa sobre igualdade de gênero Foto RCDH (10).JPG
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    Com informações de Gleys Ially Ramos, Isabella Martins, Ana Laura Magalhães e Liza Brasilio


    Tags:  Direitos Humanos,  Educação,  RCDH,  Proest,  Extensão,  Relações Internacionais,  Porto Nacional.  
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