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Linhas de Pesquisa
Linha de Pesquisa I: Controle biológico e biorracional:
Essa linha de pesquisa inclui duas abordagens utilizadas na agricultura para o controle de pragas e doenças sem o uso excessivo de produtos químicos. Ambas utilizam organismos vivos, mas diferem em sua abordagem e objetivos. O controle biológico é a utilização de organismos vivos para controlar as pragas e doenças das plantas. Esses organismos podem ser predadores naturais, parasitas, patógenos ou competidores. O objetivo é estabelecer um equilíbrio ecológico entre os organismos, de modo que as pragas sejam controladas sem a necessidade de pesticidas químicos. Já o controle biorracional é uma abordagem mais abrangente que inclui não apenas o controle biológico, mas também o uso de produtos químicos menos tóxicos e outras práticas de manejo integrado de pragas.
Linha de Pesquisa II: Biotecnologia com foco em saúde, agropecuária, alimentos e indústria:
Engloba a produção de medicamentos biológicos, que são produzidos a partir de microrganismos, como vírus, bactérias, fungos ou células animais. Esses medicamentos incluem proteínas, anticorpos e hormônios, e são usados no tratamento de diversas doenças, como câncer, diabetes e doenças autoimunes. Engloba também a engenharia genética, que envolve a manipulação direta do DNA de um organismo para criar novas características ou funções. Essa técnica tem sido utilizada para produzir plantas e animais geneticamente modificados (OGMs), que podem ter características específicas, como resistência a pragas ou doenças. Essa linha ainda inclui a produção de alimentos, como na criação de enzimas que ajudam a processar alimentos e na produção de plantas geneticamente modificadas que são resistentes a insetos e doenças. Além disso, engloba a produção de biocombustíveis, como etanol e biodiesel a partir de plantas. Essa linha inclui a área ambiental, visando o desenvolvimento de tecnologias que ajudam a reduzir a poluição, como o uso de bactérias que degradam compostos químicos tóxicos em solos e águas contaminadas. Também inclui o sequestro de carbono no solo, envolvendo práticas que aumentam o estoque de carbono no solo e nas plantas, como a adoção de sistemas agroflorestais, a utilização de culturas de cobertura e a aplicação de técnicas de manejo do solo que promovem o acúmulo de matéria orgânica. Por fim, dentro dessa linha está incluída a área da bioinformática que visa a análise de genes e genomas e seus produtos, como proteínas e a análise de expressão gênica, assim como é usada na modelagem de sistemas biológicos complexos.