Construção do PDI 2026-2030 avança com reunião no Câmpus de Porto Nacional

A Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus Porto Nacional, seguiu a programação inicial da elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2026-2030, reunindo estudantes, técnicos, docentes e membros da comunidade externa em um processo colaborativo. A iniciativa, liderada pela Pró-Reitoria de Avaliação e Planejamento (Proap), busca definir as diretrizes estratégicas da instituição para os próximos anos.

Reunião para construção do PDI (Foto: Daniela Freire)

Sob a condução do pró-reitor da Proap, Eduardo Lemos, a reunião inaugural, realizada no dia 19, delineou o planejamento estratégico do PDI, estruturado em grupos de discussão. "Cada categoria vai discutir os resultados do questionário online, identificando os cinco principais temas de interesse", explicou Lemos. A diretora de Planejamento e Avaliação, Karina Mosel, apresentou os resultados da consulta pública interna, revelando as principais demandas de estudantes, técnicos e docentes.

Após a divisão dos grupos entre: técnicos, docentes e estudantes. O espaço destinado aos estudantes levantou questões como infraestrutura, iluminação, restaurante universitário (RU), auxílio moradia e assistência estudantil ganharam destaque, com a participação ativa do pró-reitor de Assistência Estudantil (Proest), Kherlley Barbosa, nos diálogos.

Estudantes dialogando suas pautas

Eduardo Lemos e Kherlley Barbosa em diálogo com os estudantes

A situação da casa do estudante externa, que necessita de manutenção para acolher alunos em vulnerabilidade socioeconômica, foi um ponto crucial de debate. O reitor da universidade, Eduardo Bovolato, informou que o Câmpus de Porto Nacional recebeu uma emenda parlamentar de R$ 400.000,00, do deputado federal Vicentinho Junior, destinada à reforma do local.

Participação do reitor Eduardo Bovolato na reunião do PDI, em Porto Nacional (Foto: Daniela Freire)

No segundo dia, as discussões se abriram à comunidade externa. Momentos culturais, como a dança dos estudantes indígenas da comunidade Akuen com o maracá e a apresentação do músico Felipe Leite, trouxeram leveza e celebração à reunião.

Apresentação cultural dos estudantes indígenas (Foto: Daniela Freire)

As perguntas 'Qual é a UFT que temos?' e 'Qual é a UFT que queremos?' guiaram o debate. Surgiram propostas de melhorias como novos cursos, espaços de convivência, áreas esportivas, passarelas cobertas, mais oportunidades de estágio e parcerias com a prefeitura para transporte público até o Câmpus.

A partir de agora, as informações coletadas passarão por avaliação criteriosa, com o objetivo de construir um PDI que reflita os anseios e as necessidades de toda a comunidade envolvida. A expectativa é que este plano sirva como um guia para o futuro da UFT de forma a atender as necessidades específicas dos cinco câmpus, onde as propostas discutidas se transformam em realidade, fortalecendo o ensino, a pesquisa e a extensão.