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    Ouvidoria apresenta resultados de 2024 do setor
    RELATÓRIO

    Ouvidoria apresenta resultados de 2024 do setor

    Documento mostra aumento do número de manifestações dos usuários de serviços da Universidade no último ano: processos seletivos e conduta docente são os temais mais recorrentes

    Por  Bianca Zanella  | Publicado em 14/02/2025 - 18:59  | Atualizado em 14/02/2025 - 19:41
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    A Ouvidoria-Geral da Universidade Federal do Tocantins publicou nesta quinta-feira (13) o relatório anual de 2024 do setor. Contando com dois servidores efetivos, a Ouvidoria é o órgão responsável por receber, analisar, encaminhar e processar denúncias, comunicações de irregularidades, reclamações, elogios, sugestões, solicitações de providências e outros pedidos referentes a agentes públicos e setores da Universidade. Em outras palavras, ela atua como interlocutora e mediadora entre os cidadãos e a UFT. O contato dos usuários com o setor ocorre de diferentes formas, sendo o portal Fala.BR o canal oficial e principal deles.

    Ouvidor-Geral da UFT, Ggiuliano Mascarenhas (Foto: Bianca Zanella/Sucom)
    Ouvidor-Geral da UFT, Ggiuliano Mascarenhas (Foto: Bianca Zanella/Sucom)

    Em 2024, a Ouvidoria da UFT recebeu 277 manifestações, das quais 228 foram respondidas e 49 foram arquivadas. O número total é superior ao número de manifestações registradas em 2023 (249), mas inferior à quantidade de manifestações registradas nos três anos anteriores.

    Segundo o ouvidor-geral da UFT, Ggiuliano Mascarenhas, a queda nas manifestações nos últimos anos pode ser atribuída aos reflexos da pandemia de Covid-19 e do desmembramento dos câmpus de Araguaína e Tocantinópolis, que passaram a ser atendidos pela Ouvidoria da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT).

    Com relação aos tipos, quase 40% das manifestações foram reclamações, e 40% denúncias sobre irregularidades, ato ilícito ou violação de direitos. Solicitações somam cerca de 14%, sugestões 4% e elogios 2%. Apesar do percentual significativo de denúncias, houve queda em relação ao ano anterior, quando este tipo de manifestação representou quase 65% do total.

    Para Mascarenhas, embora o aumento do número de manifestações represente, também, um aumento no número de denúncias e reclamações, este é um indicador positivo, pois demonstra crescimento na participação dos usuários dos serviços prestados pela Universidade.

    Com a organização de grandes concursos e o novo Exame de Acesso ao Ensino Superior do Tocantins (Exato) pela Comissão Permanente de Seleção (Copese), "processo seletivo" foi o assunto mais recorrente entre as manifestações respondidas pela Ouvidoria em 2024, com 20 registros - quase 9% do total. Em segundo lugar aparece o assunto "conduta docente", com 19 manifestações registradas. O número é inferior a 2023, quando 37 manifestações sobre este tópico foram registradas. Outros temas como "cotas" e "conduta ética" também apresentaram redução no número de manifestações registradas pela Ouvidoria na comparação entre 2023 e 2024. Por outro lado, aumentou o número e o percentual de manifestações sobre "certificado ou diploma" e "infraestrutura e fomento".

    Segundo o relatório, houve resolução das manifestações em 89% dos casos, e o tempo médio de resposta foi de 15 dias. O percentual de resolutividade da Ouvidoria da UFT é ligeiramente superior ao percentual geral das ouvidorias do Governo Federal, que é de 84%. Na pesquisa de satisfação, os usuários afirmaram ter ficado muito satisfeitos com o atendimento recebido da Ouvidoria em 52% das respostas. Os muito insatisfeitos ou insatisfeitos representam 38%, mas o percentual de usuários que avaliam o serviço após o encaminhamento da demanda é pouco significativo.

    "Na Ouvidoria nós consideramos resolvido um caso quando conseguimos dar encaminhamento à demanda, à CPAD [Coordenação de Procedimentos Administrativos Disciplinares], por exemplo, ou outros setores responsáveis. E a maioria dos casos não resolvidos acabam sendo arquivados porque são manifestações incompletas, às vezes sem nem o nome dos envolvidos ou informações mínimas sobre os fatos, e que mesmo quando solicitamos complemento ficam sem embasamento para que possamos tomar qualquer providência", explica o ouvidor.

    De acordo com o relatório, os principais desafios enfrentados pelo setor ainda se referem à baixa adesão da comunidade acadêmica e a dificuldades logísticas para a realização de atividades itinerantes pelos câmpus, além do atraso na implantação da Ouvidoria da Mulher, que visa melhor atender as recomendações dos órgãos de controle e viabilizar espaços de acolhimento para eventuais vítimas de violência de gênero nos câmpus. O documento também afirma que a falta de credibilidade no órgão para a resolução de demandas, muitas vezes, desencoraja a formalização de manifestações, Com relação a isso, Ggiuliano afirma que o setor busca divulgar suas atividades e estar em permanente diálogo, especialmente com a comunidade interna da Universidade.

    O relatório da Ouvidoria pode ser acessado na íntegra nos documentos do setor, no site www.uft.edu.br/ouvidoria.


    Tags:  Ouvidoria,  Gestão,  Reitoria.  
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