Em comemoração ao Dia do Bibliotecário evento debate situações profissionais

O Seminário de universalização das bibliotecas: desafios e possibilidades foi realizado nesta quarta-feira (14) no auditório do Bloco III. O evento contou com a exibição do filme “Escritores da liberdade” e mesas temáticas. O objetivo era, além de celebrar o dia do bibliotecário, comemorado no dia 12 de março, debater as leis que atingem a categoria. A lei Federal 12.244/2010 prevê que até 2020 todas as escolas, publicas e privadas, tenham uma biblioteca e que todas as bibliotecas tenham pelo menos um livro por aluno no acervo, e essa realidade está longe de ser alcançada. O Censo Escolar de 2017 aponta que metade das escolas dos anos iniciais do ensino fundamental nem sequer contam com uma biblioteca, é o que diz o site de notícias do Senado.

Apesar da vantagem da Lei, que diz que cada escola deve ter uma biblioteca, e consequentemente cada biblioteca deve ter um bibliotecário, a classe ainda tem muito pelo que lutar, é o que relata a presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia da Região Pará, Amapá e Tocantins, Izabel Cristina Mendes. “A gente tem sentido ainda uma barreira muito grande das instituições em colocar esse profissional que está para auxiliar na educação, ele não esta alheio, esse profissional é de extrema importância para que a educação tenha uma qualidade maior” conta.

Segundo a professora Laudinéia Mota, membra do Conselho Estadual de Educação, presidente da comissão “OAB vai à escola”, advogada e educadora, “caso essa meta não seja cumprida, cabe a nós da sociedade civil organizada divulgar isso e buscar o que fazer para que seja cumprido. E que não seja ‘fazer por fazer’, mas que atenda aos princípios dos direitos humanos, que é o foco do seminário inclusive, por exemplo, atendendo os regimentos do estatuto da pessoa com deficiência, a questão da acessibilidade, atendendo às normas específicas de construção”. 

Esse evento é uma iniciativa  do programa de extensão Biblioteca Viva, em parceria com a Pró-reitoria de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários (Proex), a Secretaria de Educação (Seduc), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Conselho Regional de Biblioteconomia 2ª região (CRB 2) e a ONG Human Library da Dinamarca.

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