Disciplina optativa desenvolve atividades envolvendo a comunidade universitária

Acadêmicos da disciplina optativa Prazer e Sofrimento na Universidade realizaram, para o encerramento do semestre, ações coletivas que envolvessem outros estudantes, com o propósito de fazer com que as vivências na Universidade fossem vistas com mais leveza e menos dor. Duas turmas foram organizadas para a realização das atividades – turmas A e B. A primeira ação, contou com a confecção de cartazes com reflexão e mensagens de empatia para os estudantes, com um momento de recreação em que os acadêmicos resgataram suas raízes infantis e brincaram de diversos jogos como queimada, vôlei, futebol, xadrez, bambolê e swordplay.

Iniciativa da psicóloga e professora Liliam Deisy Ghizoni, que ministra a disciplina. Para Liliam, a ação é fruto do envolvimento dos 13 psicólogos que se dedicaram a trabalhar temas diversificados com as duas turmas ao longo deste semestre. “A turma A é formada por acadêmicos de Jornalismo e Medicina, que eles escolheram brincar. Tiramos a noite para convidar outros estudantes da UFT para virem a este espaço. O objetivo é que possamos nos divertir e trazer leveza para vida, pois isso é saúde mental e física. Isso é importante para todos dentro da universidade”, pontua.

A estudante Laura Neiva, do curso de Medicina, destaca que a ação foi excelente: “O lúdico empolga, faz a gente ficar nostálgico e aderir a atividades que cotidianamente não escolheríamos. Falei com gente que desde o início do curso nunca havia falado e até brinquei com esses colegas”, disse.

Guilherme Gandara, estudante de Jornalismo, ex-aluno da disciplina, do semestre 2019/1, esteve presente na intervenção e relata a experiência: “A intervenção realizada teve uma proposta bacana para quebrar a rotina da universidade, para esquecermos um pouco a rotina de trabalhos, atividades, seminários e tudo mais, que acaba nos deixando estressados e cansados. É uma forma de descontrair e mostrar que a universidade não é só 'se debruçar em cima de livros', mas que você pode mostrar que é possível levar esportes para a universidade e interagir com outros cursos”, ressalta.

Já a turma B, escolheu construir a Parede da Felicidade, no Bloco J, com um lanche coletivo. A ação foi desenvolvida da seguinte forma: os organizadores convidaram outros estudantes para escreverem em um papel como estavam se sentindo naquele dia. As frases negativas foram para um saco de lixo, para, simbolicamente, serem descartadas e as frases positivas foram escritas na Parede da Felicidade, com giz. Os acadêmicos receberam frases positivas, de otimismo diante da vida, além de poderem escrever livremente na parede.

O acadêmico Matheus Ribeiro, do curso de Administração, descreve a ação como fantástica: “Nos ensinou que devemos guardar somente os sentimentos positivos, nos expressar com aquilo que sentimos e deixar uma mensagem positiva para os demais, onde não somente os envolvidos da disciplina participaram, mas sim muitos professores e alunos. Isso foi muito gratificante”, disse.

A equipe de professores e o Programa Mais vida irão avaliar todo o projeto executado ao longo deste ano, para ver as modificações necessárias para o semestre 2020/2 (a disciplina optativa não será ofertada em 2020/1).

A professora Liliam Ghizoni acredita que a pausa é necessária para pensar, avaliar e trazer novas reflexões para este lugar do ser aluno dentro da universidade. (Com informações de João Pedro Gomes e Liliam Ghizoni)

Programa Mais Vida O Programa de Promoção à Vida e à Saúde Mental (Programa Mais Vida), foi criado por meio da Portaria nº 559, de 11 de abril de 2018, visando implantar uma política institucional de bem-estar e saúde mental para a comunidade acadêmica. O programa tem como objetivos oferecer estratégias de prevenção e enfrentamento à saúde mental de estudantes, servidores e terceirizados, com ações que valorizem a qualidade de vida, o bem-estar social e a saúde. Saiba mais sobre o programa.

Confira algumas fotos das ações realizadas pelos estudantes da disciplina: