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De onde nascem os cientistas: professores que despertam a curiosidade e transformam a sala de aula em laboratórios
Em 15 de outubro é comemorado o Dia dos Professores. Na Universidade Federal do Tocantins (UFT), o conhecimento nasce do encontro entre ensino, extensão e descoberta. Em sala de aula, os professores transformam aprendizado em experiência e despertam nos estudantes a curiosidade pela pesquisa. Entre perguntas e experimentos, futuros cientistas, comunicadores e pesquisadores começam a trilhar seus próprios caminhos.
Mais que ensinar, os docentes da UFT inspiram vocações, unem ensino e pesquisa e fazem da universidade um grande espaço de aprendizagem. Neste Dia dos Professores, a instituição celebra quem desperta o desejo de aprender e transforma o cotidiano acadêmico em um verdadeiro laboratório de ideias.
Para a professora Alice Agnes, a docência é fazer com que o aluno vivencie a universidade como algo maior que conteúdos, tarefas e notas. A sala de aula, segundo ela, é um espaço vivo, de trocas que vai além do ambiente físico. O ensino ocorre não apenas durante as aulas, mas também quando o estudante lê um livro, conecta o que foi discutido com a própria vida e percebe o potencial transformador do ensino, da pesquisa e da extensão.
“Busco despertar a curiosidade científica nos alunos mostrando as conexões entre os saberes teóricos e as vivências do dia a dia. Quando explico o conceito de desinformação, eles compreendem a teoria, mas é quando trago exemplos ligados ao mundo pop ou às estatísticas da saúde coletiva que o interesse realmente acende as chances de se lembrarem do que foi dito”, destaca.
Segundo Alice, não existe ensino sem pesquisa, nem pesquisa sem ensino. Ela procura mostrar isso aos estudantes sempre que pode, e reforça a importância da extensão nesse processo. “As conexões entre essas dimensões já existe, meu papel é ajudar os discentes a percebê-las com exemplos práticos, cotidianos e instigantes”, conclui.
Entre os diversos relatos que reforçam o papel transformador dos professores, está o da egressa de Jornalismo Geovana Farias, que encontrou na professora Alice Agnes uma verdadeira inspiração acadêmica e pessoal.
“A professora Alice Agnes é uma verdadeira inspiração. Ela transmite tranquilidade, segurança e amor pelo que faz. É uma profissional responsável, dedicada e comprometida com a excelência em tudo que se propõe a realizar”, destaca Geovana.
De volta à universidade após um tempo longe da sala de aula, a estudante relembra que o reencontro com o ambiente acadêmico foi marcado pela presença da docente: “Tive o prazer de voltar à universidade depois de muito tempo, logo nos primeiros semestres, ter o privilégio de tê-la como professora. A presença dela foi essencial para que eu não desistisse do curso de Jornalismo. É fundamental ter educadores como a professora Alice logo no início da caminhada acadêmica.”
As aulas, segundo Geovana, são leves, acolhedoras e repletas de aprendizado. “Cada projeto e proposta trazem novas experiências e desperta em nós o desejo de aprender mais. Em especial, as matérias de extensão marcaram muito a minha trajetória, porque nelas percebi que, mesmo no início do curso, também temos algo a ensinar. Essa troca de saberes me fez enxergar o conhecimento de forma mais humana e compartilhada.”
Além do conteúdo em sala, a professora também foi fonte de incentivo à pesquisa. “A professora Alice me incentivou a olhar para o conhecimento com curiosidade e encantamento. Ela despertou em mim o interesse pela pesquisa e, sim, já pensei em seguir o caminho da pesquisa científica inspirada por ela.”
A extensão nasce do questionamento, do interesse, da dedicação e da vontade de conhecer o novo, pontos que todos os estudantes carregam dentro de si. Nesse processo, o professor desempenha um papel fundamental para que cada um deles se torne um grande pesquisador.
Ao final, Geovana resume em uma palavra o que representa sua professora: “Inspiradora.”