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    Caminho dos Nutrientes: Estudantes do Câmpus de Gurupi desvendam a jornada entre o solo e o mar
    EXTENSÃO

    Caminho dos Nutrientes: Estudantes do Câmpus de Gurupi desvendam a jornada entre o solo e o mar

    Uma viagem técnica que alia ciência e cultura, revelando a interconexão dos ambientes naturais e o papel transformador da educação

    Por  Victor Lima | Denise Neves (Edição)  | Publicado em 19/06/2024 - 12:52  | Atualizado em 25/06/2024 - 20:11
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    Na busca constante por proporcionar uma formação ampla e interdisciplinar aos seus alunos, a Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Gurupi, organizou uma viagem técnica que se destacou pela riqueza de experiências e aprendizados. A atividade, coordenada pelo professor Rodrigo de Castro Tavares, reuniu estudantes de diversas disciplinas, com um foco especial na formação em Química do solo. 

    Grupo de pessoas em frente a um ônibus
    Alunos e colaboradores da UFT durante a visita técnica (Foto: Divulgação)

    A viagem, que teve como destino a cidade de Salinópolis, no Pará, contou com a parceria da Universidade Federal do Pará (UFPA). O objetivo principal foi explorar a formação das rochas e dos minerais, desde o Planalto Central até o litoral, observando as diversas etapas de intemperização que os nutrientes percorrem até chegar ao mar. 

    Grupo de alunos a céu aberto
    Alunos em área de campo aberto (Foto: Divulgação)

    "Nossa jornada começou analisando o ambiente do Cerrado, passando pela Bacia Amazônica e culminando no oceano. Observamos diferentes tipos de rochas e solos, cada um com características próprias de acordo com o clima e a vegetação local. A interação com o bioma amazônico e o entendimento dos processos de deposição de matéria orgânica foram fundamentais para compreendermos a complexidade dos solos amazônicos," relatou o professor Rodrigo Tavares.

    Além da vertente científica, a viagem teve um forte caráter sociocultural. Para muitos alunos, foi a primeira oportunidade de ver o mar, uma experiência descrita como transformadora. "Foi emocionante ver a reação dos estudantes ao contemplar a imensidão do oceano pela primeira vez. A sensação de sentir a brisa e observar o comportamento das marés e das ondas foi algo indescritível para eles," comentou o professor.

    Durante a estadia, os estudantes também visitaram o mercado municipal de Salinópolis, onde puderam vivenciar a realidade local e entender a importância socioeconômica da região. "Vimos de perto a pesca local, as plantações de açaí e eucalipto, além de diversas outras atividades econômicas que são distintas das nossas no cerrado. Essa imersão contribuiu significativamente para o crescimento pessoal e acadêmico dos alunos," acrescentou Rodrigo.

    Mercado Municipal de Porto Grande de Salinópolis
    Visita ao Mercado Municipal de Porto Grande de Salinópolis/PA (Foto: Divulgação)

    A viagem, apesar de curta, foi intensa e enriquecedora. O professor Rodrigo enfatizou a importância de atividades como essa para a motivação dos alunos, especialmente aqueles em início de curso. "Para os estudantes do segundo período, ver na prática o que estudam em sala de aula é fundamental. A interação com diferentes ambientes e a observação direta dos processos naturais solidificam o conhecimento e despertam o interesse pela pesquisa e pelo curso."

    Entre os participantes da viagem, destacou-se a aluna Thainá Gomes de Castro, que contribuiu ativamente durante as atividades e expressou a importância da experiência para sua formação:

    "Presenciei na prática vários fatores ensinados em sala, como os tipos de intemperismo que ocorre de acordo com cada região em que passamos, desde o cerrado até o litoral e dentro desse contexto observamos diferentes tópicos, como minerais, texturização do solo, coloração, profundidade, matéria orgânica, relevo (erosão e lixiviação), altitude. E além disso, quando chegamos ao destino, visitamos alguns mangues e conhecemos suas características específicas, onde o solo é bem permeável e está sob a influência do mar, apresentando uma salinidade elevada, textura lamosa, baixo teor de oxigênio e assim os seres em geral que ali habitam são adaptados a essas condições para sua sobrevivência, como por exemplo a vegetação (árvores) neste local apresenta raízes aéreas. Com isso, reconheço o quanto foi importante realizar a viagem, pois vivenciar esses processos me fez entender mais sobre o solo e observar todas as etapas - a experiência foi enriquecedora para meus próximos passos." afirmou Thainá Gomes de Castro.
    Grupo de pessoas numa balsa
    Professor Rodrigo de Castro Tavares e seus alunos observando região de mangue (Foto: Divulgação)

    A jornada, que levou os estudantes da UFT a explorar a conexão entre o solo e o mar, simboliza o elo entre teoria e prática, reforçando o papel transformador da Universidade e promovendo uma vivência cultural e científica, transcendendo assim os limites da educação tradicional.


    Tags:  Gurupi,  Extensão.  
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