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Miniconferência do Prisme debate metodologia para elaboração dos Planos Decenais de Educação no Tocantins
No dia 22 de maio de 2025, o projeto de extensão Prisme/RCT, coordenado pela professora Rosilene Lagares (UFT), realizou a 1ª Miniconferência Municipal de Educação, com o objetivo de orientar os municípios do Tocantins sobre a Metodologia da Resolução de Problemas para a elaboração do diagnóstico dos novos Planos Decenais de Educação. O evento correspondeu ao IV Momento Formativo do projeto.
A Miniconferência foi realizada das 9h às 10h20, com transmissão pelo canal do Programa Prisme no YouTube, e das 10h30 às 11h30, por meio do Google Meet. O evento teve como público-alvo uma ampla diversidade de participantes, incluindo supervisores municipais do Prisme, secretários municipais de Educação, Comissões de Monitoramento e Avaliação do PME, Fóruns Municipais Permanentes de Educação, Conselhos Municipais de Educação, Conselhos Escolares e seus fóruns, Conselhos de Alimentação Escolar, Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, Associações de Pais e Mestres, técnicos das secretarias municipais de Educação, unidades escolares municipais, secretarias municipais de Saúde e Assistência Social, além de representantes de movimentos sindicais e sociais, demais trabalhadores da educação e a sociedade em geral.
O evento teve como principais objetivos discutir o diagnóstico da situação educacional no contexto da elaboração dos Planos Decenais de Educação; apresentar os aspectos operacionais desse processo, com foco na identificação de problemas, causas, indicadores, objetivos, metas e estratégias; e esclarecer a relação teórico-prática entre a metodologia de resolução de problemas do Programa Prisme e a atuação da Secretaria de Articulação Intersetorial com os Sistemas de Ensino (Sase/MEC).
A coordenadora do Prisme, Rosilene Lagares, destacou os desafios do atual momento histórico de planejamento da educação nacional, marcado pela elaboração dos Planos Decenais de Educação com base na gestão democrática. Segundo ela, essa diretriz representa uma concepção político-pedagógica orientada pelo conjunto normativo da educação brasileira, que define o modo de agir na educação e nas escolas. Essa abordagem teórico-prática pressupõe a participação efetiva de diversos segmentos da comunidade educacional, escolar e local em todas as etapas da organização da educação e da gestão escolar.
Na ocasião, a coordenadora também realizou o lançamento da segunda coletânea do Prisme, intitulada “Valorização dos Profissionais da Educação na Perspectiva da Gestão Democrática: limites, possibilidades e desafios”. A publicação está disponível para acesso no link abaixo:
Os expositores da conferência — o professor mestre Ítalo Bruno Paiva Conceição (SEE-TO), o professor doutor Roberto Francisco de Carvalho (UFT) e a professora doutora Meire Lúcia Andrade da Silva (SME-Gurupi) — abordaram, respectivamente, os seguintes temas: o diagnóstico da situação educacional no contexto da elaboração dos Planos Decenais de Educação; a metodologia da resolução de problemas aplicada à construção desse diagnóstico; e exemplificações teórico-práticas da referida metodologia.
Segundo a professora Lagares, esta temática continuará sendo abordada no V Momento Formativo, que será realizado em Palmas, nos dias 26 e 27 de junho, assim como nos demais Momentos Formativos no segundo semestre de 2025, sempre em uma perspectiva democrática.
O coordenador da Rede ColaborAção Tocantins, professor Leonardo Victor dos Santos, parabenizou os integrantes do Prisme pelas apresentações e ressaltou que o trabalho de formação, acompanhamento, monitoramento e avaliação está se concretizando no âmbito municipal.
De acordo com a professora Rosilene Lagares, coordenadora do evento, o país vive um momento histórico no que se refere ao planejamento educacional. “A elaboração dos novos Planos Decenais de Educação exige de nós uma postura ética, técnica e política profundamente comprometida com a gestão democrática. Por isso, reafirmamos aqui que nenhum plano deve ser feito sem a efetiva participação dos sujeitos da educação: educadores, gestores, conselhos, estudantes, famílias, movimentos sociais e toda a comunidade local”, destacou.
Com informações de Jocyléia Santana dos Santos