A defesa da Dissertação de Mestrado de Marília Fernanda Pereira Leite


25/03/2015

A defesa da Dissertação de Mestrado de Marília Fernanda Pereira Leite, bolsista da Educação Básica do Programa do Observatório da Educação – OBEDUC. Edital 049/2012/CAPES/INEP/UFT. Projeto intitulado a Educação Escolar Indígena Krahô Bilíngue e Intercultural, da Aldeia Manoel Alves, na Escola 19 de Abril,  com seguinte  título: O Ensino de L2 Na Escola Indígena 19 de Abril: Uma Análise Sobre as Políticas Públicas e Linguísticas na Perspectiva dos Krahô da Aldeia Manoel Alves, ocorreu no mês de fevereiro de  2015, na sala do PPGL/MELL (Programa de Pós Graduação em Letras Ensino de Línguas e Literatura. 

A pesquisa foi desenvolvida no período de 2013 e 2014 por meio do Programa de Pós Graduação da Universidade Federal do Tocantins - PPGL-UFT e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES através do projeto do Observatório da Educação - OBEDUC em desenvolvimento com a Escola Indígena 19 de Abril do povo Krahô da Aldeia Manoel Alves, localizada entre os municípios de Goiatins e Itacajá, na região noroeste do Estado do Tocantins. Nossa pesquisa objetivou identificar e refletir sobre as práticas educativas realizadas pela Escola Indígena 19 de Abril no processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa – L2, com o intuito de compreender de que forma as políticas públicas e linguísticas voltadas para os povos indígenas brasileiros refletem no contexto dos Krahô da referida aldeia. 

A Pesquisa é do tipo etnográfico com observação participante e vincula-se a abordagem qualitativa, utilizamos como técnicas para a obtenção dos dados a observação participante, o diário de campo e a entrevista semi-estruturada. Para o seu desenvolvimento realizamos entrevistas com alunos e professores indígenas, participamos das atividades culturais do povo Krahô, das atividades realizadas na escola, do processo de elaboração de livros didáticos referentes ao projeto do OBEDUC e realizamos o Estágio docente com a disciplina Língua Portuguesa como Segunda Língua para as Escolas Indígenas nas turmas do 7º Ano do Ensino Fundamental ao 3º Ano do Ensino Médio da Escola Indígena 19 de Abril. A vivência com o povo Krahô e a análise do corpus gerado revelam a importância do protagonismo indígena na construção de seus próprios processos de ensino e da política linguística adotada pela comunidade com relação ao ensino de línguas na escola presente na aldeia.

Fizeram parte da banca os Professores Doutores Francisco Edviges Albuquerque, orientador, Prof. Dra. Raimunda Benedita Cristina Caldas/UFPA, Membro Externo, Prof. Dra. Maria José de Pinha/UFT,  Membro Interno